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Decisão sobre reajuste do mínimo será tomada após reunião de hoje

Presidente Bolsonaro falou da possibilidade de o reajuste cobrir a inflação do ano passado, mas ainda vai conversar com Guedes às 14h

R7 Planalto|Thiago Nolasco, da Record TV, com Mariana Londres

Decisão sobre reajuste do mínimo será tomada após reunião de hoje
Decisão sobre reajuste do mínimo será tomada após reunião de hoje Decisão sobre reajuste do mínimo será tomada após reunião de hoje

A decisão sobre a possibilidade de aumentar o reajuste do salário mínimo de 2020 para recompor a inflação oficial de 2019 será tomada nesta terça-feira (14), após reunião entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes. O encontro está marcado para às 14h no Palácio do Planalto. 

Apesar de o presidente ter falado pela manhã na possibilidade do aumento, o martelo ainda não foi batido, segundo fontes. 

O que será discutido será o impacto de um aumento em relação ao já concedido nas contas públicas. 

O governo Bolsonaro tem como uma de suas principais metas, reduzir o rombo nas contas públicas brasileiras, ou o déficit fiscal. O Brasil já esteve com as contas no azul, quando o resultado primário do governo era superavitário e a meta de superávit fiscal cumprida. Há alguns anos, no entanto, o Brasil segue no vermelho, e a meta de déficit, rombo, para este ano é de R$ 124,1 bilhões. 

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O governo estima que para cada aumento de 1 real no salário mínimo as despesas com benefícios da Previdência, abono e seguro desemprego e benefícios de prestação continuada da LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social) e da Renda Mensal Vitalícia se elevam em aproximadamente R$ 355,5 milhões em 2020. 

O mínimo para 2020 está em R$ 1.039, um reajuste de 4,1%. Se o reajuste for de 4,48%, que foi a inflação de 2019 medida pelo INPC, o mínimo passará a ser de R$ 1.042,71. Um aumento de R$ 3 teria, portanto, um impacto de R$ 1 bilhão nas contas do ano que vem. O ministério da Economia, no entanto, fala na possibilidade de um aumento para R$ 1.045, seis reais além do reajuste já concedido, com impacto de R$ 2 bi. 

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