Os adversários de Jair Bolsonaro na corrida presidencial usaram suas contas no Twitter para comentar a escolha do juiz Sérgio Moro para a pasta da Justiça no próximo governo.
Fernando Haddad (PT), que disputou o segundo turno nestas eleições, afirmou que "se o conceito de democracia já escapa a nossa elite, muito mais o conceito de república" e que "o significado da indicação de Sérgio Moro para Ministro da Justiça só será compreendido pela mídia e fóruns internacionais".
Alvaro Dias (PODE), que mencionou diversas vezes a vontade de tornar seu conterrâneo em ministro foi sintético:
Manuela d'Ávilla (PCdoB), vice do concorrente de Bolsonaro no segundo turno, afirmou que ao aceitar o convite, "Sérgio Moro decide tirar a toga para fazer política".
João Amoêdo (NOVO), que compartilha de alguns pontos de vista do presidente eleito, desejou sucesso ao novo ministro e que ele consiga ampliar "o combate a corrupção e ao crime organizado", além de dizer esperar "que a Operação Lava Jato continue seu trabalho atuante que tanto tem feito pelo Brasil nos últimos anos".
Já o ex-candidato Guilherme Boulos (PSOL) disse que Moro "resolveu assumir sua condição de político profissional" e que, após aceitar o convite, "mais do que nunca, suas decisões estão colocadas sob suspeição".