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Governo e PSD não fecham acordo sobre PEC dos Precatórios 

Nova reunão com o segundo maior partido do Senado foi marcada para segunda-feira (29) .Governo pretende votar a matéria na terça

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

O líder Nelsinho Trad (PSD-MS) reuniu a bancada para levar as demandas do partido ao líder Fernando Bezerra
O líder Nelsinho Trad (PSD-MS) reuniu a bancada para levar as demandas do partido ao líder Fernando Bezerra O líder Nelsinho Trad (PSD-MS) reuniu a bancada para levar as demandas do partido ao líder Fernando Bezerra

O governo e o PSD, segunda maior bancada do Senado, não entraram em acordo sobre o texto da PEC dos Precatórios. O partido e o líder do governo no Senado e relator da PEC, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), marcaram uma nova reunião para a próxima segunda-feira (30). A demora para fechar um acordo mostra a dificuldade que o governo enfrenta para aprovar o texto, que abrirá espaço fiscal para o Auxílio Brasil. 

Na reunião desta quarta-feira (24), Bezerra se comprometeu a levar as demandas do partido ao governo e voltar com uma resposta na segunda-feira (29). 

"A reunião foi proveitosa e a demanda principal que recebi foi a atualização dos números, o tamanho do espaço fiscal a utilização do espaço fiscal a questão da programação dos pagamentos do Fundef, para que, na segunda-feira, em novo encontro, a gente possa voltar a conversar e criar, portanto, o ambiente de apoio necessário para que a matéria possa ser apreciada na terça-feira", disse Bezerra.

Atender às demandas do PSD é crucial para o governo pois a bancada, com 12 senadores, está dividida. Como a proposta já enfrenta a restrição de senadores oposicionistas e independentes, o governo não conseguiria, no cenário atual, chegar aos 49 votos necessários em plenário para aprovar a proposta. Podemos e PT já fecharam questão contra o texto e há resistências no PSDB e até o MDB, a maior bancada da Casa. 

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Já há consenso entre governo e PSD sobre dois pontos: o Auxílio Brasil permanente de R$ 400 e a extensão da desoneração da folha de pagamentos para 17 setores. Mas o partido ainda quer garantias sobre o pagamento dos precatórios em 2022 e transparência na destinação de todos os recursos do espaço fiscal que será aberto. 

"Não daremos um cheque em branco para o governo. Há um montante dos recursos que não sabemos o destino", disse o senador Omar Aziz (PSD-AM). 

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