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Lira: sem emendas, Orçamento fica sem fiscalização

Presidente da Câmara é contrário ao fim das emendas de relator, mas defende mais transparência 

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Lira defende permanência das emendas de relator, com maior transparência
Lira defende permanência das emendas de relator, com maior transparência Lira defende permanência das emendas de relator, com maior transparência

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), voltou a defender, nesta quinta-feira (18), as emendas de relator do que foi chamado de orçamento secreto. Lira é favorável à manutenção das emendas, com maior transparência. Ele advertiu que o fim das emendas pode significar "entregar todo o Orçamento para o Executivo, que poderá usar os recursos sem ser fiscalizado". 

"Uma transparência que até 2020 não existia, e isso causa espécie [apenas agora]. Ou se a saída vai ser, não tendo nada resolvido, devolver todo esse orçamento como RP2 para o governo federal", declarou. "Aí, o governo federal vai pagar a quem quiser, quando quiser, como quiser, sem nenhum tipo de fiscalização de quem quer fiscalizar. Então, eu penso que o bom senso vai imperar e nós não temos nenhum motivo para não ter transparência", disse Lira. 

As emendas RP9, ou emendas de relator, foram suspensas por decisão do STF. O Congresso estuda recorrer após a publicação do acórdão. Paralelamente a isso, estuda-se um projeto de resolução para dar mais transparência aos gastos. Senadores contrários à PEC dos Precatórios propõem o fim das emendas como condição de apoio à proposta que abre espaço fiscal para o Auxílio Brasil. 

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