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Major Olimpio compara Lula a Marcola, líder do PCC

Senador mais votado do país e um dos políticos mais próximos de Bolsonaro, Major Olimpio diz que Haddad erra ao tentar afastar-se de Lula   

R7 Planalto|Do R7 e Domingos Fraga

Major Olimpio (PSL) é um dos políticos mais próximos de Jair Bolsonaro
Major Olimpio (PSL) é um dos políticos mais próximos de Jair Bolsonaro Major Olimpio (PSL) é um dos políticos mais próximos de Jair Bolsonaro

O senador eleito mais votado do país, Major Olimpio (PSL-SP), assim como Bolsonaro, também é conhecido pela falta de trava na língua. Em entrevista à Coluna, ele afirmou que o comando do PT obedece à mesma estratégia do PCC: as ordens partem do presídio.

Embalado por 9.039.717 votos paulistas, ele confessa que o PSL esperava a vitória na corrida presidencial ainda no primeiro turno, mas acredita que a revitalização da saúde de Bolsonaro será fundamental nessa reta final. Para ele, Fernando Haddad (PT) cometerá suicídio político caso afaste-se da imagem de Lula.

Veja a seguir os principais tópicos da entrevista:

"Quem manda no Haddad é o Lula. E isso terá impacto negativo. Nós temos uma situação concreta no caso do PCC. A liderança do PCC é Marcola, que está preso na Penitenciária em Venceslau e coordena as ações do crime no Estado. É a mesma coisa. A liderança do crime manda nas ações fora. Então, eu, Major Olímpio, não é o Bolsonaro, estou afirmando que é a mesma circunstância do líder do PCC mandar em 10 mil criminosos no Estado de São Paulo, 30 mil no Brasil. É o mesmo caso do Lula mandando no PT, de forma concreta, no seu poste, Haddad, de forma inequívoca e ninguém consegue afastar isso. Não fosse o Lula, o Haddad não existiria, sequer para ir para um segundo turno."

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"A única força que tem o PT, que tem o Haddad chama-se Lula. Se eles tentarem dizer, "olha eu estou dissociado disso", ele não existe. O Haddad, como político, jamais ele estaria na frente do Ciro Gomes, do Geraldo Alckmin, da Marina. Não existiria. Então não adianta nesse momento eles terem uma avaliação: 'Olha, agora nós temos que mostrar que nós estamos dissociados do Lula', porque aí que eles morrem de fato. É o tiro no próprio pé, concretamente."

"O programa de governo do PT está falando de controle da mídia, em descriminalização do comércio e do uso da droga. O Jaques Wagner está assumindo esta coordenação, ele precisa primeiro ler o programa do que eles apresentaram. Que não tem nada de recrudescimento com o criminoso, nada disso. Ele continua no mantra da esquerda de que o marginal é um produto da sociedade que, com a política tem que ser de desencarceramento, tem o programa para dizer."

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"Nós tínhamos essa expectativa de vencer a eleição em um turno e isso não aconteceu. E não vamos ter grandes mudanças, vamos continuar fazendo, como diz o próprio Bolsonaro, o feijão com arroz de todos os dias, que deu certo até agora, com a diferença que nós temos agora a expectativa que o Bolsonaro possa estar de volta, fazendo eventos públicos, com limitação ainda, com as limitações das cirurgias, mas possivelmente haja um deslocamento dele para fazer alguns eventos no Nordeste."

"Não está definida a presença dele em eventos públicos, mesmo esses eventos públicos não se daráo da forma que ele gosta de fazer porque ele, se tiver um esbarrão, um aperto maior, um abraço mais forte, pode agravar um quadro de lesões que não estão completamente cicatrizadas."

"Sobre questão de participação na sequência de debates, primeiro temos de ver a condição física dele para que o médico possa liberar ou não, porque você parar em uma bancada uma hora e meia, uma hora e quarenta, em pé, com uma bolsa de colostomia, não é uma coisa tão simples assim." 

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