O Candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse nesta quarta-feira (1º) que o seu vice não será de São Paulo.
O ex-governador veio a Brasília para participar da 12ª convenção nacional do PRB, um dos partidos aliados, do centrão.
Questionado se serão os aliados do centrão que farão a indicação do nome do vice, Alckmin disse que "não necessariamente".
— O Brasil é um país continental e você precisa ter capilaridade. Não tem dificuldade [para escolher um vice] mas não tem pressa. Acho que não deve ser de São Paulo, o Brasil é uma federação. E isso é simbólico, ter toda a nação representada. Temos toda a liberdade de escolher e faremos conversando e sem pressa.
O tucano garantiu que até este sábado (4) o vice será anunciado e reiterou que a única certeza é que não será de São Paulo. Há uma grande expectativa em relação aos nomes dos candidatos à vice-presidente em várias candidaturas que já estão colocadas até porque o Brasil tem um histórico de governos conduzidos por vices.
Nesta quarta, Geraldo Alckmin participou da Convenção Nacional do PRB e amanhã deve comparecer à convenção do DEM, também em Brasília.
Em discurso na convenção, o presidente licenciado da legenda, candidato à deputado federal Marcos Pereira, foi claro em relação aos termos da coligação. Lembrou que cobrou da então presidente Dilma Rousseff em 2014 um 'lugar à mesa' para tomar decisões e conduzir a política econômica do País, o que não aconteceu. O PRB então deixou o governo e votou a favor do impeachment da presidente. Pereira disse ainda que Alckmin não deve esquecer que o partido foi o responsável pela condução do centro rumo à candidatura tucana.
Ao discursar na convenção, Alckmin sinalizou que entendeu o recado:
— Eu não guardo raiva de ninguém, aprendi isso. Dr. Ulysses dizia que política não se faz com o fígado, guardando rancor na geladeira. Mas nós temos que aprender a ser justos. O primeiro do centro democrático que disse: ' o caminho é o Geraldo Alckmin foi o Marcos Pereira.