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Para Doria, futebol é mais prioritário que cultos

Em um cenário de desalento, parece escárnio a proibição de encontros religiosos – mesmo dentro das normas sanitárias

R7 Planalto|Do R7

O governador considera o futebol prioritário e com precedência sobre os cultos
O governador considera o futebol prioritário e com precedência sobre os cultos O governador considera o futebol prioritário e com precedência sobre os cultos

Futebol pode, mas culto em igreja, não. É essa a lógica laica do governador João Doria, pelo que se depreende das medidas restritivas anunciadas nesta sexta (9) no retorno de São Paulo à fase vermelha, após o encerramento do período emergencial (aquele que ninguém sabe, ninguém viu – principalmente os trabalhadores paulistas literalmente aglomerados no transporte público).

O governador continua sua saga mórbida de manter sufocadas a economia e a população. O estado continua batendo recordes de mortes e internações, com o desemprego e a fome se espalhando pelas ruas das cidades.

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Mas nada é suficiente para que alguma medida razoável e lógica venha do Palácio dos Bandeirantes. O governo estadual garante que está promovendo “flexibilizações”. Na lista de prioridades, vemos o tucano autorizar a reabertura de lojas de material de construção e a possibilidade de retirar comida diretamente nos restaurantes.

Vem coroar essa política de relaxamento a autorização para que a bola volte a correr nos gramados. Sim, o Campeonato Paulista tem precedência na pandemia e pode retomar as atividades “dentro de todas as normas sanitárias”.

Nesse cenário de desalento e falta de critérios, parece escárnio ou provocação calculada manter a proibição de cultos religiosos – mesmo que feitos dentro de todas as normas sanitárias, sem aspas. Ofende não só a fé das pessoas, mas a inteligência. Haja piedade.

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