O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, disse nesta quinta-feira (16) que a reforma administrativa não fará mudanças estruturais na carreira do servidores atuais, como estabilidade, reduções de salários ou desligamentos, mas admitiu que servidores atuais sofrerão mundanças pontuais. Mudanças estruturais serão propostas só pra servidores novos, ou seja, os que ainda não ingressaram no serviço público.
— Não vai mudar estabilidade, remuneração, ou desligamentos dos servidores atuais. Há mudanças pontuais para servidores atuais, mas nada estrutural.
As mudanças pontuais, no entanto, não foram especificadas pelo secretário, que disse que o texto ainda está sofrendo ajustes e o texto fechado será apresentado em fevereiro. Ele ressaltou que a tecnologia terá um papel importante na redução do Estado brasileiro.
— O presidente Bolsonaro declarou que a reforma administrativa deve ser enviada em fevereiro, com apresentação pra imprensa e para o Congresso. O texto não está completamente fechado, há ajustes. A tecnologia terá um peso importante e teremos mecanismos de flexibilidade. O mundo está mudando de forma rápida e o Estado brasileiro tem que estar preparado pra isso.
A reforma administrativa vai redesenhar o Estado brasileiro, mudando carreiras e com impacto para os servidores públicos. O governo quer aprovar reforma administrativa em fases até 2022.