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Segurança reforçada na posse de Bolsonaro proíbe frutas e iogurtes

Jornalistas foram orientados a chegar às 7h no local, oito horas antes do início da cerimônia, para dar tempo de passar por revista

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

A posse do presidente Jair Bolsonaro, nesta terça-feira (1º), é marcada pela ampliação do esquema de segurança em relação às posses anteriores, de Dilma, Lula e Fernando Henrique Cardoso. Até a última posse de Dilma Rousseff, em 1 de janeiro de 2015, os jornalistas credenciados para o evento podiam circular entre os locais da cerimônia: Esplanada, Congresso Nacional, Palácio do Planalto, Praças dos Três Poderes e Itamaraty e carros de reportagem podiam entrar na área restrita à circulação de automóveis particulares para levar e buscar equipes e equipamentos. A revista dos jornalistas acontecia apenas na entrada dos prédios e nas barreiras para a Esplanada.

Neste ano, no entanto, jornalistas não podem circular: ficam restritos a apenas um local, previamente definido no processo de credenciamento. Carros de reportagem também estão vetados. Para levar todos os jornalistas, 700 do mundo todo, foi montado um esquema de ônibus saindo da sede do governo de transição. Os jornalistas foram orientados a chegar às 7h no local, oito horas antes do início da cerimônia, para dar tempo de passar por uma revista em detectores de metal. 

No Congresso Nacional e no Palácio do Planalto, novas revistas. Frutas inteiras e iogurtes foram jogados fora. 

Às 10h, cinco horas antes do horário marcado da posse no Congresso Nacional, equipes da polícia legislativa faziam as últimas varreduras no plenário, onde Bolsonaro será empossado, nas galerias do e no comitê de imprensa da Câmara. Durante esse período, jornalistas ficaram proibidos até de acessar bebedouros e banheiros. Equipes de limpeza também retocavam os tapetes vermelhos. 

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O R7 apurou que essa varredura não estava prevista, mas houve uma mudança de última hora no protocolo. 

A volta dos jornalistas da cobertura só será feitas nos ônibus da Presidência em horários definidos: "Não tentam sair à pé e em hipótese alguma tentem passar pelas barreiras de metal", diziam assessores de imprensa.

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