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Vacina russa que chegará ao Brasil pode ir para Argentina e Venezuela

País receberá 10 milhões de doses e empresa brasileira já produz mais do imunizante, ainda não liberado pela Anvisa

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Na imagem, vacina contra covid-19 Sputnik V
Na imagem, vacina contra covid-19 Sputnik V Na imagem, vacina contra covid-19 Sputnik V

A União Química, farmacêutica brasileira que tem acordo com RDIF (Fundo de Investimentos Diretos da Rússia) sobre a vacina russa contra a covid-19, Sputnik V, analisa exportar doses do imunizante, destinadas ao Brasil, para Argentina, Paraguai e Venezuela, dentre outros países.

Cerca de 10 milhões de doses serão enviadas ao Brasil ainda no primeiro trimeste - com entrega já em janeiro. Contudo, sem a aprovação do uso emergencial do imunizante, o estoque pode ser exportado do Brasil para países vizinhos.

“O RDIF já tem mais de 1 bilhão de doses em pedidos para vários países no mundo. Porém, a oferta de vacinas em todo o mundo é bem menor que a demanda. Países que já autorizaram o uso emergencial da Sputnik V, como Argentina, Paraguai, Venezuela, Sérvia, Bielorrússia, Argélia dentre outros, são destinos certos”, afirma Fernando de Castro Marques, presidente do Grupo União Química.

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A farmacêutica solicitou o uso emergencial da vacina para a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no último dia 15. No dia seguinte, a agência pediu mais informações sobre o imunizante. Marques informa, ao R7 Planalto, que as informações solicitadas estão sendo prestadas e que o fundo de investimento está em “permanente contato” com o governo argentino e demais países da América Latina.

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Estados brasileiros, como Paraná e Bahia, assinaram acordos de cooperação em torno da Sputnik V. O governo da Bahia recorreu, inclusive, ao STF (Supremo Tribunal Federal) no sábado (16) com pedido de liminar de autorização para importação e registro emergencial da vacina.

A Sputnik V já foi aprovada para uso emergencial na Rússia, Bielorrússia, Sérvia, Argentina, Bolívia, Argélia, Palestina, Venezuela e Paraguai e já foi aplicada em mais de 1,5 milhão de pessoas nesses países.

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