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Alerj prorroga calamidade pública nas finanças do Estado até 2019

Parlamentares negaram proposta do governo de ampliar decreto até 2013; projeto será encaminhado ao governador em exercício, Francisco Dornelles 

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Propostas foram aprovadas em discussão única
Propostas foram aprovadas em discussão única Propostas foram aprovadas em discussão única

Deputados da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro) aprovaram, nesta terça-feira (11), em discussão única, o projeto que prorroga o estado de calamidade pública na administração financeira do Rio de Janeiro

A proposta será enviada para sanção do governador em exercício, Francisco Dornelles. O prazo é de até 15 dias úteis. 

A assessoria da Casa informou que, inicialmente, o governo queria a prorrogação até 2023, mas os parlamentares entraram em um acordo e aprovaram o texto com a data para o ano que vem. 

"Entramos em um consenso que deveria ser só até o fim do próximo ano. Caso o próximo governo queira prorrogar, basta enviar uma outra mensagem para a Alerj no fim do ano que vem", explicou o deputado Luiz Paulo (PSDB).

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Na mesma sessão, os parlamentares também decidiram manter o FECP (Fundo Estadual de Combate à Pobreza) até 2019. Segundo o deputado Luiz Paulo, a preservação do fundo representa uma receita de R$ 5 bilhões para os cofres do Estado.

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Os parlamentares alteraram o artigo que destina recursos do fundo para habitação de interesse popular. O novo texto define o percentual de 5% e, em caso de não aplicação dos recursos, as contas do governo ficam prejudicadas.

"O texto original definia 10%, mas o governo, em 2017 só aplicou 1%, e isso não era atrelado a rejeição das contas do governo pelo TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro). Fizemos um acordo de investir 5%. Caso não seja cumprido, pode vir a fazer o TCE rejeitar as contas", explicou Luiz Paulo.

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Estado de Calamidade Pública

Prorrogado também até 31 de dezembro de 2019, o estado de Calamidade Pública permite que governo não precise atender, temporariamente, aos limites de endividamento e de gastos com pessoal impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Na justificativa, o Executivo afirma que a ampliação do prazo é uma importante medida para assegurar que o próximo governo possa dispor de condições necessárias de governabilidade.

De acordo com o texto, “ainda que tenha sido verificado crescimento da arrecadação ao longo dos últimos meses, a situação fiscal do Tesouro Estadual segue impactada pelos efeitos da crise econômica, pelas incertezas quanto aos rumos da economia e pelo déficit previsto para os próximos exercícios. Tais fatos não podem ser ignorados, sob pena de se jogar por terra todo o trabalho até aqui desenvolvido, além de pôr em risco o próprio Regime de Recuperação Fiscal”.

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