Um estudante, de 13 anos, foi agredido com uma pedra por outra aluna da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) na unidade Marechal Hermes, zona norte do Rio de Janeiro. O caso aconteceu no último dia 26, mas foi denunciado pela mãe da vítima nas redes sociais no domingo (31).
De acordo com o relato, os adolescentes foram separados por colegas, enquanto outros gravavam vídeos. A mãe disse ainda que não havia inspetores da instituição presentes no local.
A mulher afirmou ter questionado a direção sobre a falta desses profissionais. Segundo ela, a resposta que recebeu é que há vigilantes patrimoniais, mas não existem monitores no campus para dar suporte ao Ensino Fundamental.
O estudante ferido foi encaminhado para UPA (Unidade de Pronto Atendimento) próxima à instituição de ensino, mas não foi atendido por falta de pediatra. Em um hospital particular, o menino levou pontos na cabeça. Ele ficou com hematomas no rosto e um corte no lábio.
Por meio da rede social Instagram, a mãe da vítima cobrou respostas do governador Cláudio Castro, do prefeito Eduardo Paes, da Secretaria de Educação do Rio de Janeiro e do secretário Municipal de Saúde.
O que disse a Faetec
Em nota, a instituição informou que a situação foi encaminhada para o Serviço Social da Faetec e para o Conselho Tutelar da região. Também confirmou que a situação já começou a ser acompanhada pela equipe de orientação educacional da escola.
A Faetec afirmou que os dois alunos envolvidos no ocorrido são assistidos pela Sala de Recursos Multifuncionais da unidade, que oferece atendimento educacional especializado a estudantes com deficiências ou transtornos.
"A Faetec, após transferir a aluna para outra unidade, aproveitou para potencializar junto aos responsáveis a necessidade de seguir, conforme orientado, o tratamento indicado pelos especialistas da rede. A Faetec vai apurar o caso e as medidas tomadas pela direção da unidade", escreveu em um trecho.
Por fim, a instituição confirmou ter realizado o remanejamento de vigias no campus e reforçou que todas as queixas de bullying foram apuradas e os responsáveis convocados para conciliação. Além disso, afirmou que tem realizado atividades pedagógicas a respeito do tema.