Depois de dois anos de sem comemorações de Ano-Novo por causa das restrições da pandemia de Covid-19, a volta das queimas de fogos no Rio movimentou um público de 3 milhões de pessoas em nove pontos da cidade.
Segundo a Prefeitura do Rio, só a festa de Copacabana superou a expectativa de 2 milhões de pessoas. Além dos shows na princesinha do mar, Penha, Flamengo, Recreio e Barra da Tijuca, Paquetá, Ilha do Governador, Ramos, Guaratiba, Sepetiba e Madureira também tiveram festas que reuniram grande público.
Ordem pública
Entre sexta-feira (30) e a manhã deste domingo (1º), agentes da Seop (Secretaria de Ordem Pública) e da Guarda Municipal apreenderam 9.724 itens irregulares nas festas oficiais.
Alguns desses materiais foram: 165 garrafas de vidro; 14 cabos de energia; duas churrasqueiras; dez carrinhos; duas mesas de som; dois amplificadores; quatro caixas de som; botijões; e grelhas, entre outros.
Também foram aplicadas 540 multas, a maioria por estacionamento irregular. Foram removidos 1.363 ambulantes irregulares e rebocados 179 veículos. Além disso, 19 pessoas foram detidas e conduzidas à delegacia por diversos motivos, como furto a pedestre e desacato aos agentes na hora da abordagem. Houve ainda o registro de uma criança perdida, que foi devolvida aos responsáveis.
Lixo
A Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) recolheu 444,5 toneladas de lixo após o Réveillon em Copacabana. A festa, que reuniu 2 milhões de pessoas, foi o evento oficial que mais gerou lixo na cidade.
Segundo a Prefeitura do Rio, somados todos os pontos oficiais, foram geradas 892 toneladas de resíduos. Os números são superiores aos de 2020, o último grande Réveillon da cidade antes da pandemia, quando foram coletadas 762 toneladas de lixo.
Na Barra da Tijuca, a Comlurb recolheu a segunda maior quantidade de lixo: 137,2 toneladas.