Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Após pedido do MPF, Justiça revoga prisão domiciliar de Adriana Ancelmo 

Ex-primeira dama do RJ e mulher de Sérgio Cabral permanecerá em Bangu 8

Rio de Janeiro|Do R7

Adriana Ancelmo foi presa em dezembro do ano passado
Adriana Ancelmo foi presa em dezembro do ano passado Adriana Ancelmo foi presa em dezembro do ano passado

A Justiça Federal aceitou o pedido do MPF (Ministério Público Federal) e revogou o pedido de prisão domiciliar concedido à Adriana Ancelmo, ex-mulher de Sergio Cabral. A mudança de regime tinha sido determinada na sexta-feira (17) pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.

O desembargador federal Abel Gomes, da Primeira Turma Especializada do TRF2, concedeu liminar que suspende a transferência da advogada Adriana Ancelmo para prisão domiciliar.

A ordem vale até o julgamento do mérito do processo pelo colegiado, que ainda não tem data para ocorrer. A liminar foi deferida em pedido apresentado pelo Ministério Público federal, em mandado de segurança ajuizado no TRF2.

Em sua decisão, o desembargador federal Abel Gomes ponderou que o juízo de primeiro grau já havia apreciado a questão anteriormente e que, desde então, não houve novos fatos para justificar a alteração da situação da custódia da acusada.

Publicidade

Ainda em sua decisão, o desembargador ressaltou que a decisão em benefício da ré criaria expectativas equivocadas para a própria acusada, que poderia vir a ser presa novamente, e para outras mulheres presas preventivamente, que não conseguem o mesmo direito.

Prisão Domiciliar

Publicidade

Adriana Ancelmo foi presa em dezembro durante a Operação Calicute, desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A ex-primeira dama foi denunciada pelo MPF por lavagem de dinheiro e integrar organização criminosa. A prisão preventiva da advogada também havia sido decretada pelo juiz Marcelo Bretas, que aceitou denúncia também contra Cabral.

O juiz cita no despacho que, segundo o MPF, o aprofundamento das investigações revelou que Ancelmo "ocuparia posição central na organização criminosa capitaneada por seu marido, Sérgio Cabral".

Publicidade

Na decisão de alterar o regime de Ancelmo, Bretas estabeleceu que a ré não deverá ter acesso a internet nem telefone. A mudança para prisão domiciliar considera o fato do casal ter dois filhos, um de 11 e outro de 14 anos, diz o juiz em sua decisão.

Entretanto, para o MPF, a revogação da prisão preventiva de Adriana Ancelmo representa "uma enorme quebra de isonomia com as milhares de mães presas no sistema penitenciário brasileiro que não são benefeciadas por essa medida".

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.