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Delegada diz que controle de pastor sobre vida de Flordelis motivou planejamento da morte

Audiência sobre assassinato de Anderson do Carmo realizada em Niterói nesta terça-feira (12) terá julgamento de quatro réus 

Rio de Janeiro|Victor Tozo*, do R7, com Record TV Rio

Filhos de Flordelis, ex-policial militar e sua ex-esposa serão julgados em audiência desta terça
Filhos de Flordelis, ex-policial militar e sua ex-esposa serão julgados em audiência desta terça Filhos de Flordelis, ex-policial militar e sua ex-esposa serão julgados em audiência desta terça

A delegada Bárbara Lomba, responsável pela investigação da morte de Anderson do Carmo, foi a primeira testemunha a prestar depoimento na audiência realizada nesta terça-feira (12). Ela relatou ao Tribunal do Júri de Niterói que o controle exercido pelo pastor sobre a vida da ex-deputada Flordelis gerou incômodo na família e motivou o planejamento do assassinato.

Segundo Lomba, as investigações do caso mostraram que a forma como o pastor direcionava a vida política, religiosa, financeira e artística de Flordelis causou uma divisão na casa onde o casal morava com os 55 filhos, biológicos e adotivos.

Ainda de acordo com a delegada, o grupo que se aproximou de Flordelis nessa disputa passou a planejar o assassinato de Anderson, o que foi descoberto através de troca de mensagens, as quais foram analisadas pela polícia.

O depoimento de Lomba durou mais de duas horas. Em seguida, a sessão foi interrompida para o almoço. Nesta etapa, estão previstos os depoimentos de 16 testemunhas e o julgamento de quatro réus: dois filhos de Flordelis, um ex-policial militar e sua ex-esposa.

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Antes do início da audiência, os advogados de Flordelis e os da família de Anderson trocaram acusações. Janira Rocha, defensora da ex-deputada, disse que vai revelar ao júri supostos abusos cometidos pelo pastor contra as mulheres da casa na sessão que será realizada no dia 9 de maio.

Já Ângelo Máximo, que representa a família da vítima, rebateu a fala de Rocha, afirmando que a declaração era "covarde" e que as mulheres referidas já tinham sido ouvidas pela polícia e não haviam relatado abusos.

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Em depoimento, a delegada foi questionada pelo Ministério Público sobre os supostos crimes cometidos pela vítima. Ela disse que as investigações não confirmaram que Anderson praticou abusos sexuais contra mulheres da casa e que teriam ocorrido atos com consentimento. 

Barbara Lomba afirmou também que Flordelis e Anderson mantinham a imagem de casal no mundo externo e que se comportavam como amigos em casa. 

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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