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Dois anos após fraturar tornozelo, eletricista depende de muleta e sente dores

Jurandir Alves sofreu acidente de trabalho e passou por operação para colocar pinos

Rio de Janeiro|Do R7, com Cidade Alerta

Jurandir Alves passou por cirurgia após acidente de trabalho em maio de 2013
Jurandir Alves passou por cirurgia após acidente de trabalho em maio de 2013 Jurandir Alves passou por cirurgia após acidente de trabalho em maio de 2013

Um eletricista que fraturou o tornozelo em acidente de trabalho, em maio de 2013, até hoje sente dores. Sem aposentadoria e usando uma muleta para se locomover, Jurandir Alves nunca mais conseguiu trabalhar como antes porque não consegue carregar materiais pesados. O homem de 49 anos depende da ajuda de uma amiga.

Ele passou por cirurgia no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio. Na ocasião, ficou quase um mês internado e foi submetido a operação. Após receber alta, o eletricista voltou para casa, mas continuou a sentir dores no calcanhar. Ele começou a fazer tratamento na Clínica da Família na Penha e tomava antibióticos a cada consulta.

— Eles passavam injeção para dor e antibiótico.

Dois anos após o acidente, em posto de saúde em Del Castilho, também na zona norte, Jurandir foi submetido a exames e a uma radiografia. Ele relatou que duas espécies de agulhas estariam alojadas do lado oposto aos pinos. Entretanto, ao analisar as imagens exibidas pelo Cidade Alerta RJ, a Sociedade Brasileira de Trauma Ortopédico afirmou se tratar de fios de Kirschner, que são implantes usados em cirurgia ortopédica há mais de cem anos.

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A avaliação da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia é semelhante. "É possível afirmar, pelas radiografias exibidas pela reportagem, que as supostas 'agulhas' são dois Fios de Kirschner necessários para fixação do maléolo medial com amarrilhos com fio de aço, que é uma técnica consagrada no tratamento dessas fraturas". Para a Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, os sintomas apresentados por Jurandir dizem respeito a complicações inerentes a qualquer tipo de tratamento cirúrgico e que certamente necessitam avaliação de profissional da área.

Jurandir afirma que não conseguiu marcar nova cirurgia. A direção do Hospital Estadual Getúlio Vargas informou que, após a cirurgia, o paciente fez exames e que nada de errado foi constatado. O hospital diz também que Jurandir saiu do hospital sem alta médica e à revelia.

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