Após quase dez dias de paralisação, os garis do Rio decidiram, nesta quinta-feira (7), encerrar a greve depois que a Comlurb (Companhia Municipal de Limpeza Urbana) apresentou uma nova proposta, com melhorias em benefícios para os trabalhadores.
A decisão foi tomada após a audiência de conciliação entre o Siemaco-Rio (Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio e Conservação) e a Comlurb, com a mediação do Ministério Público do Trabalho, na sede do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), no centro.
De acordo com o sindicato, a Comlurb manteve a proposta salarial original, mas avançou no percentual de reajuste do tíquete-alimentação, que passou de 3% para 6%, a partir de março.
A proposta final da Comlurb, aceita pela categoria, inclui:
• reajuste salarial de 6% a partir de março;
• mais 2% nos salários em agosto;
• novo reajuste residual em novembro, correspondente à diferença do que for dado de reajuste pela prefeitura aos servidores municipais;
• reajuste de 6% no tíquete-alimentação;
• adicional de insalubridade de 20% para as APAs;
• conclusão da implantação do PCCS, retroativo a janeiro;
• Quanto aos dias parados na greve, cinco deles serão compensados e os demais, descontados, um dia a cada mês (três dias descontados para quem seguiu a orientação do sindicato e retornou ao trabalho durante as chuvas ou seis dias para quem permaneceu em greve direto);
• Com esse acordo aprovado, o dissídio aberto na Justiça será encerrado por perda de objeto;
• A Comlurb se compromete a não retaliar os grevistas, ressalvados os excessos individuais cometidos durante o movimento.