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Grávida desaparecida no Rio fez queixas à polícia contra ex-marido por agressão e ameaça

Polícia Civil não confirmou se ex-marido é considerado suspeito pelo sumiço de Jandira

Rio de Janeiro|Rodrigo Teixeira, do R7

Antes de desaparecer, em 26/8, Jandira Cruz pediu, via mensagem de celular, que o ex-namorado orasse por ela
Antes de desaparecer, em 26/8, Jandira Cruz pediu, via mensagem de celular, que o ex-namorado orasse por ela Antes de desaparecer, em 26/8, Jandira Cruz pediu, via mensagem de celular, que o ex-namorado orasse por ela

A Polícia Civil investiga duas queixas feitas pela mulher grávida que desapareceu após sair de casa para fazer um aborto contra o ex-marido Leandro Britto Reis. Segundo as investigações, Jandira Magdalena Cruz, de 27 anos, registrou duas ocorrências na delegacia contra o ex-marido: a primeira em 2008, por ameaça, e a segunda em 2010, por agressão e ameaça.

Em conversa com o R7, Leandro não confirmou ou negou as acusações de ameaça à Jandira.

— Isso é coisa do passado. O fato é que Jandira já está há 17 dias desaparecida e não temos a resposta de nada.

Apesar do novo elemento nas investigações, a Polícia Civil não confirma se Leandro é considerado suspeito pelo sumiço da auxiliar administrativa. A principal suspeita do crime seria a auxiliar de enfermagem Rosemere Aparecida Ferreira, que é considerada forgida. Ela é acusada de participar de um esquema de abortos clandestinos. 

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Jandira tem duas filhas e estava grávida de três meses. Ela desapareceu após entrar em um carro no terminal rodoviário de Campo Grande com outras mulheres para ser levada à clínica. O ex-marido Leandro Britto Reis a acompanhou até o terminal.

Jandira Magdalena Cruz mandou uma mensagem via telefone celular ao ex-marido em 26 de agosto, dia em que desapareceu na zona oeste do Rio de Janeiro. O recado foi enviado, às 10h06, no momento em que ela estaria a caminho de clínica clandestina de aborto. Na mensagem, ela revela medo e pede orações. "Amor mandaram desligar o telefone, to em pânico, ore por mim (sic)", disse.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro pediu à Justiça a quebra do sigilo telefônico de Jandira. Os investigadores querem saber com quem ela conversou e os lugares pelos quais passou antes e depois do sumiço.

Em outro telefone celular da jovem, foi encontrada a fotografia de um cartão em que aparece o endereço da clínica. Uma das linhas de investigação é a existência de uma quadrilha especializada em abortos, que teria a cobertura de um policial civil.

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Exame de DNA

A Polícia Civil do Rio de Janeiro pode realizar um exame de DNA em um corpo encontrado carbonizado dentro de um carro na zona oeste da capital. Segundo investigações, o corpo tem características semelhantes a Jandira. O corpo ainda possui uma marca de tiro na cabeça.

A polícia não descarta a hipótese de a mulher ter sido executada após passar mal em uma clínica clandestina. Entretanto, até a manhã desta terça-feira (9), a família de Jandira negava que tivesse sido procurada pela polícia para a coleta de DNA.

Assista ao vídeo: 

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