A ex-primeira dama do Rio e mulher do ex-governador Sérgio Cabral, Adriana Ancelmo, ainda não recebeu visitas de familiares no Complexo de Gerinicinó, onde está presa desde a noite de terça-feira (6). Apenas os advogados de Adriana a visitaram. Ela é suspeito de ter participado de lavagem de dinheiro e organização criminoso, junto ao marido.
Ainda de acordo com as investigações, a mulher de Cabral seria "uma das principais responsáveis por ocultar recursos recebidos indevidamente por seu marido, valendo-se para tal de seu escritório de advocacia, bem como que teria adquirido ilegalmente verdadeira fortuna em joias de altíssimo valor".
O juiz afirma, com base nas investigações do MPF, que a participação criminosa de Ancelmo se dava após a prática de atos de corrupção de Cabral e de outros acusados. Segundo Bretas, "Ancelmo estaria usando sua condição de advogada e a estrutura de seu escritório de advocacia para propiciar o recebimento de valores espúrios pela organização criminosa descrita pelos investigadores".
Como de praxe, a mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral foi fotografada com a camiseta verde usada em Bangu, com inscrição da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária).