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Helicóptero de empresa contratada da Record TV é atingido por tiro

Aeronave fez pouso forçado no gramado do estádio Engenhão; atingido na perna, piloto passa bem e outro passageiro não se feriu

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*, com Record TV Rio e Agência Estado

Operação na comunidade da Mangueira resultou em helicóptero atingido por tiro
Operação na comunidade da Mangueira resultou em helicóptero atingido por tiro Operação na comunidade da Mangueira resultou em helicóptero atingido por tiro

O helicóptero de uma empresa contratada pela Record TV para fazer imagens aéreas foi alvejado por um tiro, nesta sexta-feira (28), durante um confronto entre traficantes e policiais militares na comunidade da Mangueira, na região central do Rio de Janeiro. O piloto da aeronave foi atingido.

Após o ocorrido, a aeronave precisou fazer um pouso forçado no gramado do estádio Engenhão, o que ocorreu em segurança.

O piloto sofreu um ferimento leve na perna, mas está bem, em estado estável, no Hospital Municipal Salgado Filho. Outro ocupante da aeronave não apresentou nenhum machucado.

Segundo a Polícia Militar, os agentes trocavam de turno na UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da comunidade, quando foram atacados por criminosos. Em entrevista à Record TV Rio, o porta-voz da PM, Major Ivan Blaz, disse que os traficantes receberam a ordem de atirar contra os policiais. 

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"Tivemos, ali, um ataque, poderíamos ter tido várias mortes por conta do tiroteio de hoje. [...] É uma guerra que precisa de enfrentamento de todos", afirmou.

A Abratel (Associação Brasileira de Rádio e Televisão) emitiu nota de repúdio em que pede para as autoridades rigor na apuração e punição dos responsáveis. "Este tipo de violência é inadmissível. A Abratel se posiciona e se posicionará sempre a favor da liberdade de imprensa e de expressão", diz o comunicado.

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Veja na íntegra a manifestação da Abratel:

NOTA DE REPÚDIO

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"A Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel) repudia veementemente o ataque a um piloto de helicóptero da Record TV, na manhã desta sexta-feira (28), enquanto sobrevoava a região do morro da Mangueira, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Na ocasião, os profissionais da emissora realizavam a cobertura de uma operação policial na comunidade. A Polícia Militar iniciou a ação após agentes da UPP local serem atacados. O piloto foi baleado no joelho direito em pleno voo. Após ser atingido, precisou fazer um pouso forçado no campo anexo ao Estádio Nilton Santos, no Engenho de Dentro. O Corpo de Bombeiros foi acionado, a vítima foi socorrida e tem quadro de saúde estável. A Abratel pede às autoridades rigor na apuração e punição dos responsáveis. Este tipo de violência é inadmissível. A Abratel se posiciona e se posicionará

sempre a favor da liberdade de imprensa e de expressão. Acreditamos que preservar o trabalho da imprensa e resguardar a segurança dos profissionais de jornalismo são imprescindíveis para uma sociedade mais justa e equilibrada. É preciso medidas urgentes para que o Brasil não prossiga avançando no ranking de violência contra jornalistas."

Em nota conjunta a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão), a Aner (Associação Nacional de Editores de Revistas) e a ANJ (Associação Nacional de Jornais) consideraram o caso "de extrema gravidade" e declararam que é "inaceitável que a imprensa seja submetida a este nível de violência".

"ABERT, ANER e ANJ seguirão empenhadas em coibir toda e qualquer represália ao trabalho jornalístico e pedem providências imediatas às autoridades locais para o esclarecimento do caso e rigorosa apuração dos fatos", acrescentou o texto.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime

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