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Imperatriz Leopoldinense leva Mandela à Sapucaí para cantar a África

Escola de Ramos é uma das três agremiações que vão falar sobre o continente africano

Rio de Janeiro|Rodrigo Teixeira, do R7

Cahê Rodrigues comanda os trabalhos no barracão da Imperatriz
Cahê Rodrigues comanda os trabalhos no barracão da Imperatriz Cahê Rodrigues comanda os trabalhos no barracão da Imperatriz

O carnavalesco Cahê Rodrigues recebeu o R7 para uma conversa sobre o Carnaval que a comunidade de Ramos vai levar para a Sapucaí neste ano. No barracão da escola de samba Imperatriz Leopoldinense, localizado na Cidade do Samba, zona portuária do Rio, o ritmo de trabalho é acelerado e já dá forma às fantasias e alegorias do enredo Axé Nkenda - Um Ritual de Liberdade: "E que a voz da igualdade seja sempre a nossa voz".

— Aqui a gente não para uma segundo. É muito trabalho e todo mundo empenhado para fazer um grande Carnaval. Podem esperar um Carnaval com muita emoção da Imperatriz.

Mandela é quem vai contar a história da Imperatriz na Sapucaí. O grito de liberdade do líder africano vai estar presente no Carnaval da escola.

— Vamos fazer um Carnaval contra o racismo. Sou daquela máxima de Mandela de que ninguém nasce odiando uma pessoa por sua cor de pele ou religião. Pessoas são ensinadas a odiar. E, se elas aprendem a odiar, elas podem ser ensinadas a amar. Não é verdade?

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Há três anos Cahê é carnavalesco da escola.

— Esse já é o meu terceiro carnaval na Imperatriz. Já me adaptei muito bem aqui, já sei o ritmo de trabalho e toda a logística da escola e isso facilita o trabalho.

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Uma das curiosidades das alegorias da escola está no carro abre-alas. O símbolo maior da comunidade de Ramos, que é uma coroa, volta a abrir o desfile.

— A coroa este ano volta para o carro abre-alas. Ano passado, quando falamos de Zico, ele encerrou o desfile. Em cada parte da coroa colocamos encrustados leões que são um símbolo de poder da savana africana.

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Uma surpresa guardada por Cahê é seu navio negreiro e também o baobá, que é um símbolo da ilha de Madagascar e considerado por muitos especialistas umas das árvores mais antigas do planeta.

— Há diversas lendas africanas sobre a origem dos baobás , quando falamos de África, ele não pode ficar de fora.

A escola de Ramos é a penúltima no desfile da segunda-feira de Carnaval e conta com a beleza da atriz Cris Vianna que é rainha de bateria da agremiação.

Confira o bate-papo que o R7 teve com o carnavalesco da Imperatriz Leopoldinense:

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