A Justiça Federal condenou os ex-policiais civis Alfredo Neto e Clayton Castro e ex-policial militar Ronaldo Vaz por crime de extorsão qualificada ao exigirem pagamento de R$ 500 mil a um empresário para paralisar uma suposta investigação na PF (Polícia Federal). Já os policiais federais Gerson Costa, José Dias, Márcio dos Santos, o policial civil David Almeida e o PM Rony Pereira foram condenados por concussão. Os cinco tentaram extorquir R$ 1 milhão do mesmo empresário. O caso aconteceu em abril de 2013.
Na época, um empresário da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, foi abordado pelos falsos policiais federais, Alfredo e Ronaldo, que diziam cumprir um mandado de busca e apreensão. Durante a abordagem, os dois exigiram R$ 500 mil para paralisar uma suposta investigação na Polícia Federal. Os policiais monitoraram os passos da vítima durante meses e apreenderam seu veículo para garantir a finalização do acordo.
No dia combinado para a entrega do dinheiro, o segurança pessoal do empresário, o policial civil David Almeida, planejou prender em flagrante a pessoa que buscaria a quantia e aproveitar a situação para interceptar o dinheiro e realizar uma nova tentativa de extorsão, dessa vez de R$ 1 milhão.
David contou com o auxílio dos agentes federais Gerson, José e Márcio, que utilizaram viatura oficial da PF para montar o novo esquema de extorsão contra o empresário. Os agentes federais contaram também com o apoio do motorista da vítima, Alexandre Sant'Anna, que foi condenado por concussão a uma pena de 5 anos de reclusão.
As penas dos acusados são:
Alfredo Neto – 10 anos de prisão
Ronaldo Vaz e Clayton Castro – 9 anos de prisão
David Almeida – 7 anos de prisão
Rony Pereira, Gerson Costa, José Dias e Márcio dos Santos – 6 anos de prisão