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Mapa indica que 81% dos mortos em operações no Rio são negros

Índice levantado pela Casa Fluminense sobe para 100% nas cidades de Cachoeiras do Macacu, Guapimirim, Petrópolis, Rio Bonito e Seropédica

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Índice aponta maior risco para negros no RJ
Índice aponta maior risco para negros no RJ Índice aponta maior risco para negros no RJ

Um estudo feito pela Casa Fluminense, batizado de Mapa da Desigualdade 2020, divulgado na última quarta-feira (15), aponta que 81% dos mortos em operações policiais no Rio de Janeiro são negros. A porcentagem deste índice sobe para 88% em Niterói, 89% em Belford Roxo, 93% em Mesquita e 100% em Cachoeiras do Macacu, Guapimirim, Petrópolis, Rio Bonito e Seropédica.

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O levantamento, feito após o cruzamento de 26 bases de dados públicos, indica que moradores da Rocinha vivem 29 anos a menos que moradores de Ipanema, regiões da zona sul da capital. Já nas cidades, a maior diferença fica entre Niterói, na região metropolitana, e Queimados, com expectativas de 70 anos e 58 anos, respectivamente.

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A Casa Fluminense também destaca que apenas sete das 22 cidades que formam a região metropolitana do Rio de Janeiro e Baixada Fluminense possuem delegacias especializadas na violência contra a mulher. A cidade com o maior número de casos de violência a cada mil mulheres é Paracambi, com 20,5 casos.

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Na educação, a cidade com mais turmas lotadas, ocasionando déficit de vagas, é Queimados, com 29,2%. A média do Estado do RJ gira entorno dos 11%, enquanto a da região metropolitana é de 15,1%.

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O estudo ainda evidencia a concentração de empregos na capital e em Niterói, com 33,9 e 33,2 empregos formais a cada 100 mil habitantes, respectivamente. As menores taxas pertencem a Belford Roxo e Japeri, municípios da Baixada Fluminense, com 6,4, cada. Em contrapartida, a cidade com maior média salarial em empregos formais é Seropédica, também na Baixada Fluminense, com R$ 4.606,60.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ingrid Alfaya

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