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Megaoperação no Rio: PM e MP prendem 49 suspeitos de fraude em seguros de carro

Entre os suspeitos, três PMs estão envolvidos com golpes em seguros de carros, no RJ

Rio de Janeiro|Do R7

Vinte e três batalhões da polícia estão envolvidos nas buscas, com 84 viaturas e 260 agentes
Vinte e três batalhões da polícia estão envolvidos nas buscas, com 84 viaturas e 260 agentes Vinte e três batalhões da polícia estão envolvidos nas buscas, com 84 viaturas e 260 agentes

A Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar prendeu 49 suspeitos de envolvimento com golpes em seguros de carro durante operação nesta quarta-feira (7) que visava cumprir 72 mandados de prisão. Entre os presos, estão três policiais militares. Além da própria corregedoria da PM, a operação envolve o (Gaeco) Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público do estado e tem oito mandados de busca e apreensão. A operação envolve delegacias e batalhões de todo o Rio e da baixada. Só para UPP da Providência, há 13 mandados. No Jacaré, são nove.

Vinte e três batalhões da polícia estão envolvidos nas buscas, com 84 viaturas e 260 agentes, que começou no fim da madrugada. Até as 9h desta quarta, 17 suspeitos foram presos.

A ação faz parte da Operação Corte de Seguro, contra fraudes a seguradoras de veículos, após investigação iniciada há pouco mais de um ano pelo Gaeco do estado de Santa Catarina. A operação carioca foi planejada pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência do Ministério Público em conjunto com a Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar.

Ao todo, na operação foram pedidos 150 mandados de prisão e 110 de busca e apreensão, incluindo ações simultâneas em 19 municípios catarinenses e, capital do Paraná, Curitiba, e no Rio de Janeiro. No Rio, a operação contou com aproximadamente 300 policiais militares e com apoio do Gaeco. De acordo com a investigação conduzida pelo Gaeco de Santa Catarina, o braço fluminense da quadrilha é composto por aliciadores, que contatavam proprietários de veículos segurados no Rio e adquiriam os carros, que eram transportados para o Sul.

Ao chegar em Santa Catarina, os veículos eram repassados para receptadores, representantes de estabelecimentos comerciais, que desmontavam os veículos. Assim, as peças eram inseridas no mercado. Depois, seus proprietários, com a intenção de receber um seguro, faziam falsas comunicações de roubo em seu Estado, com boletins de ocorrência fraudados.

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