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Movimentos organizam protesto contra morte de Ágatha no Rio

Manifestação está marcada para a tarde desta segunda-feira (23) em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), no centro da capital

Rio de Janeiro|Lucas Ferreira, do R7*

Faixa foi exibida em protesto contra morte de Ágatha
Faixa foi exibida em protesto contra morte de Ágatha Faixa foi exibida em protesto contra morte de Ágatha

Vinte e um grupos populares estão organizando uma manifestação para o final da tarde desta segunda-feira (23), em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro), em protesto contra a morte de Ágatha Félix, de 8 anos. A menina foi morta com um tiro nas costas quando voltava da igreja com o avô.

Nas redes sociais, o evento tem 3 mil pessoas confirmadas e outras 8 mil demonstraram interesse na manifestação. Na descrição do ato, os organizadores culpam o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), pela morte de Agatha.

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“Não é de hoje que os governantes do Rio de Janeiro tem declarado guerra às drogas, promovendo massacres, tirando a vida da população pobre e negra. Todavia, o facínora que ocupa o Palácio das Laranjeiras, não mede esforços em aprofundar a matança.”

O R7 procurou a assessoria do Governo do Estado para comentar as afirmações expostas na descrição do evento, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.

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Em nota enviada à imprensa no final de semana, o Governo do RJ lamentou a morte de Ágatha e destacou que “o governador Wilson Witzel determinou máximo rigor para que sejam investigadas todos as circunstâncias que causaram esse episódio trágico”.

Caso Ágatha: Governo lamenta morte, mas Witzel mantém silêncio

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Segundo os policiais militares da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) Fazendinha, suspeitos atiraram contra os PMs no final da noite de sexta-feira (20), o que teria iniciado o confronto. Entretanto, testemunhas afirmam que não havia troca de tiros no momento em que Ágatha foi baleada.

Em entrevista à Record TV Rio, o porta-voz da Polícia Militar, Mauro Fliess, pediu para que a sociedade não culpasse os militares envolvidos na ação e aguardassem o termino das investigações. O coronel ressaltou que, no estado democrático de direito, “nenhum cidadão merece um prejulgamento”.

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O Governo do Estado convocou uma coletiva de imprensa na tarde desta segunda com a presença de Witzel e dos secretários de Governo e Relações Institucionais, de Polícia Civil, de Polícia Militar e de Vitimização e Amparo à com Pessoa com Deficiência para tratar, entre outros assuntos, da morte de Ágatha.

*Estagiário do R7, sob supervisão de PH Rosa

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