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MP denuncia ex-comandante de Operações Especiais da PM por lavagem de dinheiro

Se condenado, coronel Fontenelle pode ficar até dez anos na prisão

Rio de Janeiro|Do R7

Coronel Fontenelle foi preso em setembro de 2014
Coronel Fontenelle foi preso em setembro de 2014 Coronel Fontenelle foi preso em setembro de 2014

Uma operação de agentes do MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) e da Seseg (Secretaria de Estado de Segurança do Rio de Janeiro) cumpre, nesta terça-feira (4), mandados de busca e apreensão em vários pontos da cidade, envolvendo policiais militares. A promotoria denunciou seis pessoas, entre elas o ex-comandante de Operações Especiais da PM, coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira. Se condenado, Fontenelle pode pegar de três a dez anos de cadeia por cada uma das três incidências de lavagem de dinheiro, somadas a uma multa.

No processo, foram denunciados o coronel Fontenelle; o ex-subcomandante do batalhão de Bangu (14º BPM), major Carlos Alexandre de Jesus Lucas; o ex-chefe da P2 da unidade, capitão Walter Colchone Netto; o ex-coordenador operacional do mesmo batalhão, major Edson Alexandre Pinto de Góes; e as advogadas Maria Mércia Fontenelle de Oliveira e Maria Paula Fontenelle de Oliveira, respectivamente mãe e irmã do ex-comandante da PM.

Fontenelle teria registrado dois apartamentos seus em nomes de terceiros. Um deles, no Grajaú, zona norte do Rio, tem 200 m² e está no nome de sua irmã, Maria Paula. O apartamento vale R$ 995 mil. Já a outra propriedade é uma cobertura em Jacarepaguá, avaliada em R$ 750 mil. Com 300 m², o apartamento foi registrado no nome da mãe do coronel, do major Lucas e do capitão Colchone. Há também uma casa em uma área nobre de Búzios, Região dos Lagos, e um carro.

Ao longo das investigações, os agentes apreenderam R$ 287,6 mil na residência do major Edson. O dinheiro estava em sacos plásticos escondidos dentro de um armário. Havia joias em ouro e € 400, além de um bilhete com a divisão das quantias de dinheiro entre o coronel Alexandre, major Edson e capitão Colchone.

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Em setembro de 2014, o coronel Fontenelle foi preso durante uma operação que desarticulou uma quadrilha de 26 policiais militares que integravam o batalhão de Bangu. Os policiais eram investigados por exigir pagamento de propina a comerciantes, mototaxistas, motoristas e cooperativas de vans, além de emrpesa transportadoras de cargas na área do batalhão. Na época, um mototaxista que participava do esquema foi preso.

O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), a SSINTE (Subsecretaria de Inteligência) da Seseg e a Corregedoria da PM realizam a ação. Também foram encaminhadas cópias dos autos para a Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva, para que seja apurado crime de improbidade administrativa por incompatibilidade patrimonial.

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