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Paes ainda não se posicionou sobre 'motociata' de Bolsonaro no RJ

Prefeitura da capital não respondeu se vai multar ou não o presidente por promover aglomeração e não usar máscara

Rio de Janeiro|Do R7

Bolsonaro ainda foi recepcionado pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PSC)
Bolsonaro ainda foi recepcionado pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PSC) Bolsonaro ainda foi recepcionado pelo governador do Rio, Cláudio Castro (PSC)

Mais de 24 horas depois da "motociata" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), a prefeitura do Rio ainda não se manifestou sobre o evento até as 18h desta segunda-feira (24). Mesmo perguntado sobre diferentes pontos envolvendo o ato - que promoveu aglomeração de milhares de pessoas sem máscara -, o executivo carioca não informou se autorizou a realização do comício e se multará pessoas envolvidas.

Com trajeto de mais de 50 quilômetros, a manifestação de motos saiu do Parque Olímpico, na zona oeste, e terminou no Aterro do Flamengo, na zona sul. Ao fim, Bolsonaro subiu num carro de som e fez um breve comício para apoiadores. Houve aglomeração de pessoas sem máscaras no caminho e no pronunciamento final. No palanque, estavam sem proteção o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello e deputados aliados.

Os participantes da "motociata" e da manifestação como um todo podem ser punidos por não usar máscara, por aglomerar e por descumprir medidas sanitárias. Essas atitudes estão proibidas pelo atual decreto em vigor no Rio voltado para o combate à pandemia. Mesmo assim, o prefeito Eduardo Paes (DEM, mas de saída para o PSD) não se pronunciou sobre o episódio, tampouco a Secretaria Municipal de Ordem Pública.

Além do descumprimento de medidas de combate à covid, outras infrações - de trânsito, por exemplo - podem levar a punições. Houve gente que andou de moto sem capacete, sem placa ou com a placa escondida, por exemplo.

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Apesar de não ter acompanhado a "motociata", o governador do Rio Cláudio Castro (PSC), recepcionou Bolsonaro no Parque Olímpico. Ao contrário de Paes, ele é considerado um aliado do presidente. O Estado mobilizou cerca de mil policiais para a segurança do evento, convocado por aliados do presidente e grupos de motociclistas - beneficiados recentemente pela futura isenção de pedágio para motos.

"Vale ressaltar que a mobilização de policiais militares e de viaturas para garantir a segurança da população em eventos, manifestações e atos como o deste domingo é protocolar", alegou o governo estadual, que jogou a responsabilidade de fiscalizar eventos para a prefeitura. "Importante destacar ainda que a fiscalização de eventos durante a pandemia da Covid-19 é de competência das vigilâncias sanitárias municipais, que podem solicitar o apoio das Forças de Segurança do Estado."

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