A família da PM Drielle Lasnor, que morreu no último sábado (20), reviveu a dor de perder um parente a serviço da polícia. Há dez anos, o pai de Drielle foi morto durante um confronto. Ele era sargento da Polícia Militar e também trabalhava no Batalhão de Bangu (14º BPM).
Um parente, que preferiu não se identificar, contou que a família está arrasada após a perda de Drielle.
— Infelizmente, o destino trouxe a mesma coisa para o pai dela. Estamos consternados, estamos pedindo que as autoridades, por favor, não deixem morrer mais policiais.
O corpo de Drielle foi enterrado no Cemitério Jardim Sulacap no domingo (21). Durante o velório, um grupo de policiais fez um protesto e pediu mudanças na legislação. Os manifestantes querem que crime contra agentes de segurança passem a ser considerados hediondos.
De acordo com a Polícia Militar, 12 policiais foram mortos em serviço entre janeiro e maio deste ano.
Drielle era casada com um policial e estava na corporação há seis meses. Ela foi baleada no rosto durante uma perseguição em Bangu, na zona oeste do Rio, no dia 25 de maio. Ela ficou internada em estado grave por quase um mês. No último sábado (20), a PM morreu.
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