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Polícia encontra manchas de sangue em apartamento de diplomata preso pela morte do marido no Rio

Crime aconteceu na noite de sexta-feira (5) na cobertura onde moravam, em Ipanema; diarista foi chamada para prestar depoimento

Rio de Janeiro|Márcio Mendes*, do R7, com Vívian Casanova, da Record TV Rio

Cônsul foi preso sob suspeita de matar o marido
Cônsul foi preso sob suspeita de matar o marido Cônsul foi preso sob suspeita de matar o marido

A Polícia Civil vai ouvir, nesta segunda-feira (8), a diarista que trabalha na casa do cônsul alemão Uwe Herbert Hahn. O diplomata é acusado de ter matado Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos, com quem era casado havia 21 anos, na cobertura onde moravam em Ipanema, zona sul do Rio. 

Segundo a delegada que investiga o caso, Camila Lourenço, o depoimento da empregada pode esclarecer como era o relacionamento do casal e o que pode ter acontecido após a suposta queda na varanda, que o cônsul alega ter sido o que provocou a morte de Walter.

A delegada disse que os agentes encontraram vestígios de sangue e fezes espalhados na residência durante a perícia no local. Os agentes utilizaram luminol, reagente químico capaz de identificar manchas de sangue. Além disso, havia uma poltrona com sinais de ter sido lavada momentos antes da chegada dos policiais. 

"Antes da realização de perícia, a secretária do cônsul esteve no local e realizou a limpeza de uma mancha de sangue que estaria próximo de onde o cadáver foi encontrado. Ela disse que teria limpado aquela mancha porque o cachorro do casal a estava lambendo", completou a delegada. 

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Em entrevista ao Balanço Geral, Camila Lourenço afirmou não ter dúvida de que Uwe Herbert Hahn é o culpado da morte de Walter Henri. "Não há dúvida em relação à autoria do delito. A Polícia Civil está convicta de que o cônsul foi responsável pelo homicídio", disse a delegada.

Relembre o caso

O cônsul alemão Uwe Herbert Hahn foi preso em flagrante no último sábado (6), pela morte do marido, o belga Walter Henri Maximilien Biot, de 52 anos. 

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No domingo (7), Hahn passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.

Agentes da 14ª DP (Leblon) e peritos da Polícia Civil analisaram o apartamento onde o casal morava no dia seguinte ao do crime.

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No local, Hahn disse que o companheiro tinha passado mal e desmaiado, caindo de rosto no chão. Depois, reiterou as declarações em depoimento prestado na delegacia.

Conforme apontou o exame de necropsia, o corpo da vítima apresentava mais de 30 lesões, algumas antigas, não compatíveis com uma queda.

A causa da morte foi apontada como traumatismo craniano na região da nuca provocado por ação contundente.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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