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Polícia faz reconstituição da morte de menino em Magé nesta segunda

Moradores fizeram protestos e ônibus foram incendiados após morte de Mateus Moraes

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil

Mateus foi baleado durante uma troca de tiros na comunidade Lagoa, em Magé, na Baixada Fluminense
Mateus foi baleado durante uma troca de tiros na comunidade Lagoa, em Magé, na Baixada Fluminense

A DHBF (Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense) realizará nesta segunda-feira (4) a reconstituição no local da morte do menino Matheus Santos de Moraes, de cinco anos, em Magé. A criança foi baleada na porta de casa durante um tiroteio entre policiais e criminosos no último sábado (2). 

Segundo a Polícia Civil, a reconstituição visa confrontar as versões apresentadas pelos militares e pelas testemunhas, além de coletar novos dados técnicos que auxiliem nas investigações.

Ainda de acordo com a polícia, diligências estão sendo realizadas por agentes, que buscam identificar a origem do disparo que matou o menino. Os policiais militares foram ouvidos e suas armas apreendidas. 

No sábado, moradores foram às ruas para protestar contra a morte de Matheus. As manifestações resultaram em 14 ônibus incendiados e 20 depredados, segundo a Fetranspor (Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio). Os ônibus operavam linhas municipais e faziam a ligação com Niterói e Duque de Caxias. Lojas sofreram tentativas de arrombamento e vidros de agências bancárias foram quebrados.


A prefeitura de Magé informou que hoje o clima é de tranquilidade na cidade. Servidores da prefeitura estão nas ruas atuando na limpeza e restabelecimento da normalidade. Ainda hoje haverá uma reunião no Conselho de Segurança da cidade para traçar medidas preventivas para os próximos dias, já que Magé segue em alerta. O comércio já funciona normalmente.

Já a Fetranspor, através de nota, manifestou seu repúdio aos ataques. Segundo o texto, a entidade solicitou à Polícia Militar reforço no patrulhamento para garantir a normalidade da operação do transporte público durante o dia de hoje. A Polícia Militar confirmou o reforço.

Entre os ônibus destruídos nos protestos de sábado, de acordo com a Fetranspor, havia veículos novos, fabricados em 2016. Para a Fetranspor, os passageiros que dependem dos ônibus são os mais prejudicados pela destruição dos coletivos. Explicou, ainda, que a reposição desses veículos, que não possuem seguro por incêndio criminoso, demora até seis meses, o que gera uma baixa considerável na frota.

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