Uma manifestação promete reunir milhares de pessoas no centro do Rio a partir das 15h desta quinta-feira (11). Devem participar do movimento profissionais ligados a sindicatos de professores da rede pública de ensino, de bancários e petroleiros do Rio de Janeiro, que aderiram à paralisação programada por centrais sindicais para esta quinta.
Lojas, agências bancárias e até estações de metrô instalaram tapumes para evitar depredações ao longo do trajeto planejado para a passeata. Os integrantes do ato vão se concentrar na praça da Candelária e marchar rumo à Cinelândia.
Embora a Secretaria Estadual de Educação afirme que as aulas vão acontecer normalmente, o Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ) confirmou sua participação no ato. O Sinpro-Rio (Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro) é outra entidade que estará na manifestação e promete entrar em estado de greve a partir do dia 13. Entre as reivindicações, está a aprovação do Plano Nacional de Educação e um piso nacional do setor com a respectiva equiparação salarial para todos os níveis.
Já o sindicato dos metroviários informou que convidou a categoria para participar do ato, mas não vão fazer paralisação. Segundo eles, o Metrô Rio vai funcionar normalmente. O R7 tentou contato com os sindicatos dos Rodoviários e dos Ferroviários, mas não obteve retorno.
O protesto é convocado pela Força Sindical do Rio. Outras associações sindicais de trabalhadores já confirmaram participação no chamado Dia Nacional das Lutas: CUT (Central Única dos Trabalhadores); Conlutas; UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Asduerj (Associação de Docentes da Uerj) e Sepe.
Entre as reivindicações da central sindical, estão o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais sem redução do salário.