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Seca: Pezão anuncia plano para produtores rurais e governo discute reuso de água por indústrias

Plano de contingência contará com R$ 53 milhões em investimentos

Rio de Janeiro|Do R7

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, anunciou nesta segunda-feira (26) um plano emergencial para produtores rurais durante a estiagem no norte e noroeste fluminense.

O plano de contingência contará com R$ 23 milhões do governo do Estado e R$ 30 milhões do Banco Mundial – por intermédio do Programa Rio Rural – totalizando R$ 53 milhões em investimentos.

Os recursos serão aplicados, por exemplo, em sistemas de nutrição para os rebanhos (que sofrem com a falta de pasto) e na perfuração de poços artesianos para uso coletivo. Pezão prevê que mais de 13 mil produtores serão beneficiados com poços artesianos.

Além dos municípios das regiões norte e noroeste, também receberão auxílio agricultores familiares de São Sebastião do Alto, Cantagalo e Trajano de Moraes, cidades da região serrana mais afetadas pela estiagem. Para ter acesso aos benefícios, os produtores deverão adotar práticas indicadas pelo programa Rio Rural, que promove a agricultura sustentável em 350 microbacias do Estado.

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O reservatório de Santa Branca, um dos quatro que abastece o Estado do Rio de Janeiro, atingiu o volume morto. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (26) pelo ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) em boletim diário datado de domingo (25). O Santa Branca é o segundo dos quatro reservatórios a chegar ao nível zero. Na última quinta-feira (22), o reservatório de Paraibuna também atingiu o volume morto.

A Secretaria de Estado do Ambiente informou, por meio de nota nesta segunda, que não há mudanças operacionais no sistema Guandu. O secretário André Corrêa não descarta, contudo, "nenhuma medida que possa amenizar a crise provocada pela estiagem".

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— Vivemos a maior crise hídrica dos últimos 84 anos. Continuo a pedir a colaboração de todos no uso racional da água.

André Corrêa e o presidente da Cedae, Jorge Briard, vão se reunir com representantes de indústrias que captam água no fim da bacia do Guandu. O objetivo é avaliar alternativas de consumo de água de reuso por parte destas empresas. Segundo a secretaria, a prioridade é o consumo humano de água.

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