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Suspeita de levar tio morto a banco é transferida de presídio; secretaria nega suposta agressão

Quatro dias após a morte, o idoso Paulo Roberto foi enterrado no Cemitério de Campo Grande, na manhã deste sábado (20)

Rio de Janeiro|Do R7

Idoso foi levado morto ao banco (RECORD)

Um dia após ter tido a prisão preventiva determinada pela Justiça, a mulher suspeita de levar o tio morto a uma agência bancária, no Rio de Janeiro, foi transferida de presídio, na sexta-feira (19).

Érika de Souza Nunes foi encaminhada ao Instituto Penal Djanira Dolores, no Complexo de Bangu, na zona oeste, ao deixar a cadeia de Benfica, na zona norte — porta de entrada do sistema prisional do estado.

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De acordo com informações da RECORD, a defesa da suspeita afirmou que ela sofreu represálias na prisão.

Procurada pelo R7, a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) declarou que a informação da suposta agressão não procede e que a própria mulher desmentiu a situação ao assinar um termo do próprio punho.

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A polícia investiga Érika por pelos crimes de furto mediante fraude e desrespeito ao cadáver e ainda apura se ela cometeu outros delitos. Para o delegado responsável pelo inquérito, a mulher levou o tio já morto para tentar sacar o empréstimo de R$ 17 mil e simulou que ele estava vivo.

Em um vídeo gravado na agência bancária, Érika aparece falando para o tio, que não esboçava qualquer reação, assinar a documentação. Funcionários desconfiaram do estado do idoso e chamaram o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). O médico constatou que o cadáver estava em óbito havia duas horas.

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A defesa de Érika alega que a cliente tem depressão e utiliza remédios controlados. O pedido de revogação de prisão já foi enviado à Justiça, sob a alegação de que a suspeita tem uma filha que necessita de cuidados especiais.

Enterro do idoso

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Quatro dias após a morte, o idoso Paulo Roberto foi enterrado no Cemitério de Campo Grande, também na zona oeste, na manhã deste sábado (20). Cerca de 15 pessoas estiveram no local, incluindo os filhos de Érika de Souza Nunes, que reafirmaram a inocência dela.




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