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Suspeito de ligação com grupos terroristas é preso em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense

Família e advogado negam que Chaer Kalaoun teria relações com o Estado Islâmico

Rio de Janeiro|Do R7, com Rede Record

Chaer Kalaoun foi preso na casa da mãe, em Nova Iguaçu
Chaer Kalaoun foi preso na casa da mãe, em Nova Iguaçu Chaer Kalaoun foi preso na casa da mãe, em Nova Iguaçu

Um suspeito de terrorismo foi preso na Baixada Fluminense, na noite de quarta-feira (27). Chaer Kalaoun foi preso em Nova Iguaçu e levado para o presídio de Água Santa, zona norte do Rio, depois de prestar depoimento na Superintendência da Polícia Federal, no centro. Segundo a PF (Polícia Federal), o suspeito também era investigado pela CIA e pelo FBI, nos Estados Unidos.

De acordo com as investigações, Kalaoun fazia apologia e postava mensagens de apoio ao Estado Islâmico. Em 2013, em viagem ao Líbano para visitar a avó, o jovem postou imagens segurando um fuzil e vídeos ensinando a fazer bombas e acionar detonadores. Quando voltou ao País, o jovem foi visto com bandeiras do grupo terrorista. No ano seguinte, durante a Copa do Mundo, ele foi detido após a PF descobrir que ele havia comprado uma arma automática.

Edson Ferreira, advogado do suspeito, disse que contra Kalaoun existem apenas suposições.

— Não há uma acusação básica, uma acusação completa, definida. Apenas há suposições de que ele teria feito postagens no Facebook de ligações, com relação ao Estado Islâmico, mas não há nada objetivo em relação a ele.

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A Justiça decretou a prisão de Kalaoun com base na lei antiterrorismo nove dias antes do início dos Jogos Olímpicos no Rio. Segundo os investigadores, ele pode ter recebido dinheiro para recrutar pessoas para o Estado Islâmico. O advogado nega qualquer relação do suspeito com o grupo.

— Ele não tem ligação nenhuma, não tem o que chamam por aí de batismo, não tem nada disso. Então ele não estaria recrutando, não estaria trazendo pessoas, não estaria colaborando, nem estaria incentivando projetos do Estado Islâmico.

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Agentes também fizeram buscas em um apartamento da família em Copacabana, zona sul do Rio, onde ele costumava circular com carros de luxo. As páginas dele nas redes sociais foram apagadas.

A família nega que o suspeito tenha envolvimento com terrorismo e diz que ele é comerciante e tem comportamento tranquilo. O pai de Kalaoun era libanês e, após sua morte, ele teria ficado com problemas psicológicos e estaria tomando antidepressivos, segundo a família.

Veja a reportagem:

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