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UFRJ vai discutir com Polícia Civil sequestro de professores

Pesquisadores foram abordados no Fundão e ficaram horas em poder dos sequestrados; suspeitos usaram cartões das vítimas para fazer compras

Rio de Janeiro|Agência Brasil

Dois professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) sofreram um sequestro relâmpago dentro da cidade universitária da Ilha do Fundão, na zona norte do Rio de Janeiro, na última sexta-feira (18). Eles ficaram em poder dos suspeitos por várias horas. Nesse período, eles usaram cartões das vítimas para fazer compras, até serem liberados no final do dia.

Em nota, a UFRJ informou que a prefeitura da cidade universitária terá uma reunião, na próxima quarta-feira (23) com a Divisão Antissequestro da Polícia Civil, para tratar “deste e de outros casos envolvendo a comunidade universitária”.

Na nota, a universidade também destacou que está acompanhando a investigação do sequestro dos dois professores na Delegacia da Ilha do Governador (37ª DP), que apura o caso.

Segundo a UFRJ, em abril, a reitoria da instituição teve um encontro com o subsecretário de Assuntos Estratégicos da Secretaria de Segurança do Rio, Roberto Alzir, e pediu atenção ao aumento do número de sequestros relâmpagos no campus.

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Na ocasião, de acordo com a UFRJ, a secretaria se comprometeu a reforçar o policiamento nas vias. Além disso, a universidade aderiu ao Proeis (Programa Estadual de Integração na Segurança), para aumentar o número de viaturas no campus, com o apoio financeiro da Petrobras, uma das empresas instaladas no Fundão.

“A administração central da universidade lamenta que tenha de registrar, mais uma vez, um crime desse tipo na Cidade Universitária. O crime, brutal, é inadmissível em um campus universitário e causa indignação a toda a comunidade, em virtude da gravidade e da violência a que os docentes foram expostos. Cada acontecimento dessa natureza atinge em profundidade todas e todos que fazem da UFRJ uma instituição respeitada mundialmente por sua relevância social”, disse no comunicado.

Também em nota, a Polícia Civil informou que o registro foi feito na Delegacia da Gávea (15ª DP), que já ouviu as vítimas na unidade policial. O caso foi encaminhado à unidade da Ilha do Governador (37ª DP), responsável pela área onde ocorreu o fato, que vai dar andamento às investigações.

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