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Agricultura quilombola de SP vira patrimônio imaterial do Brasil

Sistema agrícola é empregado desde o período colonial especialmente no cultivo de mandioca, milho, feijão e arroz de comunidades do Vale do Ribeira

São Paulo|Do R7

A agricultura quilombola do Vale do Ribeira agora é patrimônio imaterial do Brasil
A agricultura quilombola do Vale do Ribeira agora é patrimônio imaterial do Brasil A agricultura quilombola do Vale do Ribeira agora é patrimônio imaterial do Brasil

Foi aprovado nesta quinta-feira (20), o registro como patrimônio imaterial brasileiro do sistema agrícola das comunidades quilombolas do Vale do Ribeira, no interior de São Paulo. A decisão foi tomada pelo Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural em reunião no Rio de Janeiro.

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O conselho também decidiu pelo registro da Procissão do Senhor dos Passos, de Florianópolis. No dia anterior, foi a vez de reconhecer a litetura de cordel como patrimônio imaterial e, ainda, tombar as 805 peças do acervo Arthur Bispo do Rosário.

Ainda nesta quinta serão avaliados os registros dos terreiros de candomblé Ilê Obá Ogunté Sítio Pai Adão, de Recife, e a Tumba Junsara, de Salvador.

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O sistema agrícola paulista é empregado desde o período colonial especialmente no cultivo de mandioca, milho, feijão e arroz de comunidades instaladas nas margens do Rio Ribeira de Iguape.

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"O plantar e colher estabeleceu as trocas com a natureza, os laços de parentesco e compadrio, a fabricação de materiais para o uso diário, a expressão do divino e as manifestações religiosas, de música e dança, transmitidos entre as sucessivas gerações que ali moraram", diz texto do Ministério da Cultura.

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Já a Procissão do Senhor dos Passos é realizada pela Igreja Católica há 250 na capital catarinense, atraindo cerca de 60 mil fiéis. O evento dura uma semana e começa sempre 15 dias antes da Páscoa.

"A celebração é marcada por momentos simbólicos, entre eles a Procissão do Encontro, o ápice ritual que encena a Paixão de Cristo e tem como momento máximo o sermão que marca o encontro entre o Cristo e sua mãe, na quarta estação da Via Crucis. A história da Procissão tem início com a chegada da imagem à cidade, então vila de Nossa Senhora do Desterro, em 1764", diz o Ministério.

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