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Bombeiros e GCM Náutica buscam homem que desapareceu após cair de embarcação na represa Billings

Adolfo Souza Duarte, de 41 anos, foi visto pela última vez na noite de segunda-feira (1º). Ele é proprietário de uma ONG na região

São Paulo|Laura Lourenço, da Agência Record

Buscas por homem que desapareceu após cair de embarcação na represa Billings
Buscas por homem que desapareceu após cair de embarcação na represa Billings Buscas por homem que desapareceu após cair de embarcação na represa Billings

Equipes do Corpo de Bombeiros e da GCM (Guarda Civil Metropolitana) Náutica realizam buscas na represa Billings, na zona sul de São Paulo, por Adolfo Souza Duarte, de 41 anos, conhecido como Ferrugem. Proprietário de uma ONG (organização não governamental), Duarte desapareceu após cair de uma embarcação.

Segundo os bombeiros, uma equipe foi acionada às 20h17 desta segunda-feira (1º) para realizar as buscas, mas, devido à baixa visibilidade, a corporação retornou às margens da represa na madrugada.

Pela manhã, as buscas pela vítima foram retomadas. A Marinha Brasileira também se desloca para a represa.

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O caso

O homem é proprietário da ONG Meninos da Billings e trabalha conduzindo viagens de barco para visitantes que querem conhecer a represa.

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Na noite desta segunda-feira, por volta das 20h30, os amigos Kathielle Souza Santos, Mikaely da Silva Moreno, Vithorio Alax Silva Santos e Mauricius da Silva estavam em um bar próximo da represa, localizado na avenida Dona Belmira Marin, quando decidiram realizar um passeio de barco com Ferrugem.

Os amigos pagaram cerca de R$ 55 em dinheiro e iniciaram o passeio às 19h15. Segundo depoimento, Ferrugem teria colocado colete salva-vidas apenas nas mulheres e dito que elas poderiam ficar sem a proteção após alguns minutos de viagem.

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Em determinado momento, o barco deu um solavanco, fazendo com que Mikaely e Ferrugem caíssem na água. Os amigos conseguiram jogar uma boia para resgatá-los, mas apenas Mikaely se segurou nela.

O barco continuou o percurso e atracou na margem da represa. O quarteto desceu e pediu ajuda aos frequentadores do bar, porém alguns deles começaram a agredir três dos amigos com socos e chutes, alegando que eles teriam matado a vítima desaparecida.

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Antes das buscas oficiais, alguns colegas de Ferrugem procuraram o amigo. Após a chegada da Polícia Militar, a confusão se dispersou, e o Corpo de Bombeiros foi acionado.

Mauricius, Kathielle e Vithorio, que sofreram ferimentos das agressões, foram encaminhados ao IML (Instituto Médico-Legal) para a realização de exame de corpo de delito.

O sócio de Ferrugem disse que a vítima é responsável por conduzir as embarcações e apenas repassa os valores recebidos pelos clientes. Ele informou que o barco se encontrava com a popa danificada e que possui rastreador, o qual mostrou que ele foi ligado às 19h16 e desligado às 20h12.

O que causou estranheza ao depoente foi que, durante alguns minutos, a embarcação ficou parada e ligada de forma incomum. 

A esposa da vítima informou que recebeu a notícia por meio da sogra e que a última vez que conversaram foi por volta das 19h40. O casal tem uma filha de 15 anos.

O caso foi registrado no 101° Distrito Policial, no Jardim das Imbuias.

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