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Câmara de São Paulo aprova reforma da Previdência em 2º turno

Com decisão, servidores aposentados que recebem mais do que um salário mínimo (R$ 1.100) vão pagar 14% de contribuição

São Paulo|Do R7

Mudança na Previdência de servidores municipais segue para sanção de Ricardo Nunes (MDB)
Mudança na Previdência de servidores municipais segue para sanção de Ricardo Nunes (MDB) Mudança na Previdência de servidores municipais segue para sanção de Ricardo Nunes (MDB)

A Câmara Municipal de São Paulo aprovou no início da madrugada desta quinta-feira (11), em segundo turno, o Projeto de Emenda à Lei Orgânica (PLO) 07/2021, que estabelece a reforma da Previdência de servidores municipais: 37 votos a favor e 18 contra. A medida segue para a sanção do prefeito Ricardo Nunes (MDB), autor da proposta, e entra em vigor em 120 dias.

O texto prevê o fim da isenção para aposentados em relação a contribuições para a Previdência municipal. Dessa forma, todos os servidores aposentados que recebem mais do que um salário mínimo (R$ 1.100) vão pagar 14% sobre a diferença.

Atualmente, estão isentos os aposentados da prefeitura que recebem menos do que o teto do INSS — R$ 6.433,57. A prefeitura estima que vão ser afetados 63.730 servidores aposentados, que hoje não fazem nenhuma contribuição previdenciária.

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A gestão Nunes alega que a reforma (a segunda, em menos de três anos) é necessária para que se reduza o déficit estimado em R$ 171 bilhões para R$ 60 bilhões em um prazo de 75 anos. Em 2018, o município já havia aprovado o aumento da contribuição dos servidores — a alíquota sobre a folha de pagamento passou de 11% para 14%.

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Protesto acaba em tumulto

Protesto terminou em tumulto em SP
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Mais cedo, servidores municipais de São Paulo entraram em confronto com policiais militares e guardas-civis durante protesto em frente à Câmara Municipal, na região central, contra o projeto de reforma da Previdência paulistana.

A manifestação ocorreu inicialmente de forma pacífica e reuniu os servidores diante do Palácio Anchieta. No fim da tarde, no entanto, parte dos manifestantes tentou invadir o prédio, segundo relato da Polícia Militar, provocando a reação dos agentes, que usaram bombas de gás.

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