“Eu estava a uns seis bancos na frente dele. Ele estava discreto na missa, tanto que eu não tinha notado a presença dele. Até que uns 10 minutos depois da missa, ele começou atirar", relata o aposentado Pedro Rodrigues, 76 anos, que estava nesta terça-feira (11) na Catedral de Campinas no momento em que o atirador começou a efetuar os disparos.
O aposentado conta ainda que o homem começou a fazer os disparos uns dez minutos depois da missa encerrar. "Primeiro, contra um casal que tava perto dele. Ele estava afim de fazer uma chacina. Na hora, minha única reação foi fugir para salvar a minha vida”, disse Rodrigues.
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Ao menos cinco mortos
Euler Fernando Grandolpho, de 49 anos, abriu fogo em uma catedral em Campinas, a 99 km de São Paulo, e deixou qautro pessoas mortas e quatro feridos, nesta terça-feira (11). Ele se matou com a chegada da polícia. Os disparos ocorreram dentro da Catedral Metropolitana, na região central do município. Outras quatro pessoas estão internadas em hospitais da cidade.
Heleno Severo Alves, 84 anos, uma das vítimas do atirador da Catedral de Campinas, passa por cirurgia na tarde desta terça-feira (11) no hospital municipal Mário Gatti e seu estado de saúde é considerado grave. Ele foi atingido no tórax e no abdômem pelos disparos.
No mesmo hospital, está Jandira Prado Monteiro, de 65 anos, que foi atingida no tórax e na mão. Seu estado de saúde é considerado estável e ela está em observação.
O Hospital das Clínicas da Unicamp também recebeu uma mulher vítima do tiroteio, mas que não teve sua identidiade revelada. Segundo o hospital, ela está estável e consciente e já possui programação de alta.
Uma quarta vítima teria sido encaminhda pelo SAMU para o hospital Beneficência Portuguesa de Campinas, mas até o momento não há informações sobre seu estado de saúde.
A notícia do ataque a tiros dentro da Catedral Metropolitana de Campinas se espalhou rapidamente pela mídia internacional. O Diário de Notícias, de Portugal, destacou a morte de cinco pessoas