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Em depoimento, milionária nega ter mandado matar o namorado

Empresária foi presa sob suspeita de pagar R$ 200 mil para corretor de imóveis matar o namorado, no dia 17 de junho, em SP

São Paulo|Do R7, com informações da Record TV

Mulher é suspeita em morte de namorado
Mulher é suspeita em morte de namorado Mulher é suspeita em morte de namorado

A empresária milionária Anne Cipriano Frigo, de 46 anos, prestou depoimento para Polícia Civil nesta quarta-feira (30), e negou ter planejado e encomendado a morte do namorado, Vitor Lúcio Jacinto, no dia 17 de junho. As informações são da Record TV.

A mulher foi presa na última terça-feira (29), juntamente com o corretor Carlos Lex Ribeiro de Souza, por policiais civis do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa), que cumpriram o mandado de prisão temporária expedido pelo Justiça de São Paulo. Ele é apontada como responsável por pagar R$ 200 mil para o corretor mata Vitor.

Nesta quarta, ela deixou a carceiragem da Polícia Civil algemada e com o rosto coberto para prestar depoimento no DHPP. Anne foi ouvida e esteve o tempo todo acompanhada de três advogados. A mulher, segundo a polícia, não demostrou qualquer emoção no depoimento e negou participação no crime.

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Ainda de acordo com a Polícia Civil, a mulher afirma que foi procurada pelo corretor horas depois do crime, e ele teria dito que matou o marido dela. E ela, com medo, não quis procurar a polícia, segundo o depoimento. No entanto, as investigações apontam que ela continou se encontrando com o suspeito de matar Vitor.

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O caso

De acordo com a delegada Magali Celeghin Vaz, do DHPP, o casal vivia uma vida luxuosa e tinha duas residências. Anne costumava morar com os filhos no bairro Vila Nova Conceição, bairro nobre da zona sul de São Paulo, enquanto Vitor ficava em um imóvel em Alphaville, em Barueri, região metropolitana de São Paulo.

Ao longo do relacionamento, a vítima recebeu vários presentes caros, como relógios da marca Rolex, viagens para Europa, e um carro Porsche, avaliado em R$ 2 milhões. Até que, em determinado período, começaram a discutir muito, a ponto de chegar à separação. Consequentemente, Anne parou de sustentá-lo.

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Mas as investigações apontam que, como estava sem dinheiro, Vitor decidiu retomar o relacionamento. As apurações indicam ainda que, enquanto tentavam voltar o namoro, a milionária descobriu várias traições, o que a motivou a planejar a morte de Vitor.

O corretor apontado como executor do crime atuava intermediando compras de carros, imóveis e terrenos para o casal. Segundo a delegada Magali, o corretor era um "faz-tudo" da família. Quando Anne descobriu os relacionamentos extraconjugais, ofereceu o dinheiro para ele matar seu companheiro.

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Até que no dia 17 de junho, Carlos convidou Vitor para ver um terreno que estava à venda. A caminho do local, na rodovia Castelo Branco, o corretor pegou uma arma que estava no banco de trás do carro e deu um tiro pelas costas que acertou o coração.

Quando estava escurecendo, o executor levou o corpo até a represa do Guarapiranga, na zona sul da capital, de acordo com o delegado Fábio Pinheiro Lopes, do DHPP. Em seguida, colocou combustível e ateio fogo no rosto e nos pés da vítima

A polícia encontrou o corpo no dia seguinte. Após exames necroscópico, foi confirmado que a causa da morte foi um tiro no coração.

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