Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Em Dubai, Doria evita dizer que é o favorito nas prévias do PSDB

Governador de SP concorre contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto

São Paulo|Leonardo Lara, da Record TV em Dubai (Emirados Árabes Unidos)

O governador de São Paulo, João Doria, evitou nesta quarta-feira (27) falar sobre favoritismo nas prévias do PSDB, mas garantiu que vai disputar o voto assim como ocorreu em outras duas prévias da legenda. Ele concorre contra o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus, Artur Virgílio Neto.

"Não quero me colocar dessa maneira, até porque tenho humildade. Eu venci duas prévias e nunca anunciei antecipadamente vitória, mas nunca contestei prévias ou fiz acusações aos candidatos que disputaram comigo. Eleição não é tapetão, é no voto", afirmou.

Leia também

Em entrevista, Doria falou que o PSDB busca ser a terceira via nas eleições: "Muito tempo ainda pras eleições de 2022. Um ano é uma eternidade para a vida política no Brasil. Creio sim que teremos não só a terceira via como a melhor via para as eleições. As prévias do PSDB representam isso, o fortalecimento dessa terceira via. Aquele que vencer as prévias sairá fortalecido para ser a terceira via, pelo PSDB, mas pelo Brasil, com a capacidade de dialogar com outros partidos e líderes".

Nesta semana, o presidente nacional da sigla, Bruno Araújo, classificou como "sensíveis" as denúncias feitas por aliados do governador Eduardo Leite de suposta fraude na filiação de 92 prefeitos e vice-prefeitos ao PSDB paulista em meio ao processo interno. "Não tenho como me posicionar, já que estou numa posição de julgador. Mas o assunto é sensível e merece um grau de atenção relevante", disse.

Publicidade

Doria comentou as denúncias e disse não acreditar na retirada dos 92 prefeitos e vice-prefeitos da votação. "Eleição não se ganha no grito, eleição se ganha no voto. Aprendi a respeitar a democracia, é o voto que vale. Por que ter medo de voto? Não se pode querer culpar aquilo que não há falha e, principalmente, querer criar uma mancha num processo democrático", ressaltou.

Em Dubai, Doria evita falar sobre favoritismo
Em Dubai, Doria evita falar sobre favoritismo Em Dubai, Doria evita falar sobre favoritismo

A eleição para as prévias do PSDB, que vai definir o candidato à Presidência da República pela legenda, está marcada para 21 de novembro.

Publicidade

Em Dubai, nos Emirados Árabes, o governador participa de uma série de compromissos com empresários e lideranças políticas. Publicamente, Doria tem evitado falar sobre questões políticas. 

Mais cedo, o governador se reuniu com um representante da Emirates. A empresa confirmou que o maior avião do mundo, o A-380, vai voltar a operar em São Paulo já no fim do mês.

Publicidade

Resposta a Doria

Os diretórios do PSDB da Bahia, Ceará, Minas Gerais e Rio Grande do Sul divulgaram nota nesta quarta rebatendo as críticas de Doria em relação à representação que questiona a filiação de prefeitos e vice-prefeitos. O grupo que apoia a candidatura de Eduardo Leite afirmou que a representação busca "assegurar a lisura" do processo.

Veja a nota na íntegra.

O objetivo da representação encaminhada pelos diretórios do RS, Bahia, Minas e Ceará é assegurar a lisura de um processo em que não se pode admitir a quebra das regras previamente aprovadas e discutidas democraticamente por todos os envolvidos.

Há uma comissão responsável por assegurar o cumprimento dessas normas e será ela que analisará e dará parecer sobre a grave acusação de fraude em prazo de filiação de prefeitos. Importante relembrar que essa adulteração tem sido noticiada pelos principais jornais de grande circulação nacional a partir de apurações feitas e declarações dos próprios prefeitos que afirmam terem se filiado em data posterior a 31/05/2021, data estabelecida pela comissão das prévias.

Dizer que o objetivo da representação é querer ganhar no grito é argumentar com a mesma fragilidade de outros argumentos já levantados para defender o indefensável.

Se há algo que seja antidemocrático e antiético é fabricar eleitores depois de iniciado o certame, prática lamentável e repudiável.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.