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Empresas de entulho são investigadas por crime ambiental

Empresas são cadastradas na Prefeitura de São Paulo com apenas sete endereços cadastrados, dos quais cinco eram fictícios

São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record

Parte das empresas são fantasmas, por isso a Polícia Civil investiga se elas eram usadas para lavagem de dinheiro
Parte das empresas são fantasmas, por isso a Polícia Civil investiga se elas eram usadas para lavagem de dinheiro Parte das empresas são fantasmas, por isso a Polícia Civil investiga se elas eram usadas para lavagem de dinheiro

Pelo menos 530 empresas do ramo de entulhos, cadastradas na Prefeitura de São Paulo, são investigadas pela Polícia Civil por crime ambiental e lavagem de dinheiro. As instituições possivelmente têm envolvimento com o PCC (Primeiro Comando da Capital).

Na manhã desta terça-feira (5), equipes do DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), responsável pela investigação, cumpriram dois mandados de busca e apreensão em residências, localizadas na zona norte da capital, durante a Operação Resíduos.

Segundo o delegado Luiz Carlos do Carmo, do DPPC, essas empresas estão cadastradas na Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana) - que é um órgão regulamentador encarregado da gestão dos resíduos e limpeza urbana da cidade - de forma irregular e em desacordo com a legislação ambiental vigente.

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No cadastro das 530 empresas, havia apenas sete endereços cadastrados, dos quais cinco eram fictícios. Os outros foram alvos da operação nesta manhã, quando diversos documentos e registros foram apreendidos.

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O delegado também contou à reportagem que parte das instituições descartam resíduos sólidos em área de preservação ambiental, como o Aquífero Guarani, que é o maior manancial de água doce subterrânea transfronteiriço do mundo, contaminando a água.

Outra parte das empresas são fantasmas, por isso a Polícia Civil investiga se elas eram usadas para lavagem de dinheiro por membros da facção criminosa, que atua dentro e fora dos presídios de São Paulo.

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Em alguns casos, as instituições também receberam várias multas ambientais devido ao descarte irregular e, por isso, migraram para outras com intuito de despistar as autoridades e não efetuar o pagamento das dívidas.

Durante a tarde de terça-feira (5), um engenheiro, responsável pelo cadastro das empresas na prefeitura, prestou depoimento no DPPC.

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