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"Expectativa é voltar às aulas dia 12", projetam escolas particulares

Instituições de ensino aguardam anúncio sobre fase do Plano SP para saber poderão retomar atividades presenciais

São Paulo|Do R7

Sindicato das escolas particulares acredita no retorno às aulas presenciais
Sindicato das escolas particulares acredita no retorno às aulas presenciais Sindicato das escolas particulares acredita no retorno às aulas presenciais

Colégios particulares da capital anunciaram que não devem retomar as atividades presenciais na próxima segunda-feira (12), mesmo que o governo do estado retorne para a fase vermelha do Plano São Paulo. A decisão vai na contramão do Sieesp (Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino no Estado de São Paulo) e do movimento Escolas Abertas formado por pais e pediatras.

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"A expectativa é que o governo libere o retorno presencial na próxima segunda", diz Benjamnin Ribeiro da Silva, presidente do Sieesp. "Defendemos que as escolas sejam as últimas a fechar e as primeiras a abrir."

Para Ribeiro da Silva, o fechamento das escolas "têm agravado problemas psicológicos e emocionais nas crianças e adolescentes, além do aumento de casos de violência e abusos, mais do que nunca as escolas precisam abrir."

O Movimento Escolas Abertas considerou ilegal a decisão do prefeito Bruno Covas (PSDB) de manter as escolas fechadas nesta semana. Apesar do governador João Doria (PSDB) ter assinado um decreto estabelecendo que a Educação é uma atividade essencial, Covas manteve as restrições.

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Por meio de nota, o Movimento informa que "diversos estudos científicos nacionais e internacionais comprovam que o ambiente escolar é seguro para alunos e profissionais. Neste momento, é preciso que o Decreto n. 65.384/2020 seja cumprido garantindo o retorno às aulas presenciais, seguindo rigorosamente todos os protocolos de segurança e distanciamento social."

Entidades como o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) tem alertado para o risco de evasão escolar e desnutrição dos estudantes, principalmente em situação de vulnerabilidade social, neste longo período com atividades remotas.

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Mesmo assim, algumas escolas decidiram manter o distanciamento social mesmo que o estado de São Paulo saia da fase emergencial como é o caso do Colégio Santa Cruz e do Santa Maria.

"Apenas escolas de elite, que vivem uma realidade muito diferente e atendem a um público muito seleto podem fazer um anúncio como esse", afirma Ribeiro. "Essa não é a realidade dos estudantes da maioria das escolas particulares de São Paulo e sabemos que as crianças estão mais protegidas na escola do que em casa."

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