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Exposição de arte indígena está em cartaz no MAM em São Paulo

Exposição reúne pinturas, esculturas e obras em diversos suportes de povos indígenas como Yanomami, Pataxó e Guarani Mbya

São Paulo|Da Agência Brasil

Proposta é mostrar que existem outras histórias da arte
Proposta é mostrar que existem outras histórias da arte Proposta é mostrar que existem outras histórias da arte

A mostra Moquém_Surarî: Arte Indígena Contemporânea, segundo os organizadores, quer mostrar ao público que existem outras histórias da arte, sem tentar encaixar a arte indígena em uma narrativa já convencionada.

A exposição, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, reúne pinturas, esculturas e obras em diversos suportes de povos indígenas como Yanomami, Pataxó e Guarani Mbya.

Com curadoria de Jaider Esbell, artista macuxi, a exposição integra a rede de parcerias da 34ª Bienal de São Paulo. “Queremos reproduzir um estilhaçamento da história da arte e mostrar como esse tipo de relação temporal é cronicamente negado no Brasil, intelectuais indígenas foram rechaçados, seja na arte ou pensamento no Brasil”, disse o curador.

A mostra apresenta trabalhos de 34 artistas indígenas dos povos Baniwa, Guarani Mbya, Huni Kuin, Krenak, Karipuna, Lakota, Makuxi, Marubo, Pataxó, Patamona, Taurepang, Tapirapé, Tikmũ'ũn_Maxakali, Tukano, Wapichana, Xakriabá, Xirixana e Yanomami.

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O público terá acesso a obras em suportes diversos, desde desenhos criados por artistas como Ailton Krenak, Joseca Yanomami, Rivaldo Tapirapé e Yaka Huni Kuin; tecelagens de Bernaldina José Pedro; esculturas de Dalzira Xakriabá e Nei Xakriabá; fotografias de Sueli Maxakali e Arissana Pataxó; vídeo de Denilson Baniwa; gravura de Gustavo Caboco; e pinturas de Carmésia Emiliano, Diogo Lima e Jaider Esbell.

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A organização destacou a diversidade do corpo artístico, que reúne artistas de Roraima que refletem sobre os efeitos políticos e territoriais das invasões pecuárias da região, passando por artistas indígenas contemporâneos conhecidos no circuito das artes visuais, além de artistas que não têm relação com o mercado de arte contemporânea, mas são mestres das práticas xamânicas e pajés.

A mostra, em cartaz até 28 de novembro, tem entrada gratuita, mas é necessário fazer um agendamento prévio no site do museu. O MAM fica localizado no Parque Ibirapuera, na capital paulista.

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