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Ferroviários da CPTM entram em greve por tempo indeterminado

Sindicatos cobram reajuste salarial para categoria. Apenas as linhas 11-Coral e 12-Safira vão manter a operação

São Paulo|Do R7

Os ferroviários da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estão em greve por tempo indeterminado desde 0h desta quinta-feira (15) para exigir reajuste salarial.

De acordo com a categoria, a paralisação afeta as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda, 10-Turquesa e o trecho de Guarulhos da linha 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). 

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Apenas as linhas 11-Coral e 12-Safira vão operar, pois são ligadas a outro grupo sindical, que não fez parte da audiência de conciliação no TRT (Tribunal Regional do Trabalho), realizada nesta quarta-feira (14).

A audiência terminou sem acordo entre a empresa e os Sindicatos da Sorocabana, de São Paulo e dos Engenheiros de São Paulo. "O TRT propôs que a CPTM repusesse o salário em 6,22%, mas a empresa não aceitou. A categoria está cansada de tanto desrespeito e resolveu parar o serviço a partir da 0 hora dessa quinta", esclareceu o presidente interino do Sindicato da Sorocabana, José Claudinei Messias.

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De acordo com o sindicato, a CPTM não reajusta os vencimentos desde 2019 e está atrasando a data-base da nova proposta aos ferroviários. A empresa também não aceitou o acordo proposto pelo Ministério Público ao pagamento do PPR (Programa de Participação nos Resultados) 2020, com duas parcelas já vencidas.

Os sindicatos alegam, ainda, que desde março de 2020 tiveram que comprar equipamentos como máscara e álcool em gel, até que fossem fornecidos pela empresa depois de uma decisão judicial. "O ferroviário trabalhou toda a pandemia e se dedicou, já no ano passado a empresa não reajustou o salário e agora querem isso de novo, mas tudo aumentou, como os ferroviários vão ter condições de viver sem saber se vão conseguir pagar as contas", diz Messias.

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Em publicação nas redes sociais, a CPTM disse lamentar a decisão dos sindicatos, e afirmou que a companhia "tem uma decisão da Justiça do Trabalho que determina a manutenção de 80% dos trabalhadores no horário de pico e 60% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 100 mil".

A CPTM afirmou ainda que "irá operar com um plano de contingência para atender a todos que precisam do transporte, principalmente aos que trabalham em serviços essenciais".

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