A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, viveu um fim de semana de violência. Uma chacina ocorrida em bairros da periferia causou 12 mortes. Além disso, um policial militar foi assassinado após tentar impedir um assalto na região e mais uma pessoa foi encontrada morta, mas, pela distância dos locais do crime, a Polícia Civil não tem confirmação se esta morte tem relação com as registradas na chacina.
De acordo com a Polícia Civil, só no bairro Vida Nova cinco pessoas foram encontradas mortas. Informações do boletim de ocorrência confirmam que todos são homens — entre 20 e 27 anos. No local, cápsulas de armas de fogo e dois celulares que estavam com as vítimas foram apreendidos pela polícia.
Em outro bairro próximo mais quatro mortes foram registradas. As vítimas, também homens, tinham entre 17 e 30 anos, segundo informações do boletim de ocorrência.
Outros três chamados da polícia identificaram mais assassinatos na região. Os boletins de ocorrência desses casos ainda não foram divulgados pela Polícia Civil e não há detalhes sobre as mortes.
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Por último, um homem sem identificação foi morto com um tiro na cabeça no bairro Residencial Sirius, às 21h. O local fica mais afastado dos outros onde ocorreram os demais crimes. Em todos os casos, os corpos foram achados com vários tiros na cabeça e no tórax.
Segundo testemunhas, os assassinos passaram atirando de dentro de um carro e todos usavam capuzes. Além disso, os parentes das vítimas afirmam que as mortes teriam ocorrido em represália ao assassinato do policial militar na região. O PM — que estava de folga — tentou impedir uma tentativa de assalto em um bairro próximo aos que ocorreram as chacinas e foi baleado e morto pelo criminoso. As mortes foram registradas no 1º Distrito Policial e o caso será encaminhado para o 9º Distrito Policial. Nenhum suspeito foi detido.
Sumaré
Na noite deste domingo também houve confusão em Sumaré, região de Campinas. Policiais militares faziam uma ronda na cidade quando os agentes prenderam uma pessoa no bairro Bom Retiro. Houve resistência na hora da prisão e a população partiu para cima dos policiais. Neste momento, mais dois homens foram presos por desacato.
A população teria se revoltado e ateou fogo em dois ônibus, um às 20h e o outro às 22h. Ninguém ficou ferido.
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