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'Fiquei preso no cinto', diz motorista atingido por labareda de avião 

Selmo Eugenio da Silva, de 44 anos, deixava passageiros no local quando seu veículo foi atingido pela aeronave em chamas

São Paulo|Márcio Neves e Kaique Dalapola, do R7

Motorista Selmo Eugenio da Silva, de 44 anos, teve queimaduras no braço
Motorista Selmo Eugenio da Silva, de 44 anos, teve queimaduras no braço Motorista Selmo Eugenio da Silva, de 44 anos, teve queimaduras no braço

"Fiquei preso no cinto. Estou vivo por Deus", diz o motorista de aplicativo Selmo Eugenio da Silva, de 44 anos. O carro dele foi um dos atingidos pela aeronave que caiu em uma área residencial na região do Campo de Marte, zona norte de São Paulo, logo após a decolagem.

Silva conta que deixava um passageiro no local no momento do acidnete. "Eu estava sentando dentro do carro quando ouvi um barulho."

Ainda segundo o motorista, o fogo veio rapidamente. "Pensei que a Fiorino tinha explodido", referindo-se ao carro estacionado logo atrás e também atingido pela chamas. "Aí fez esse barulho todo e agora estou sem saber o que fazer porque o carro é alugado."

Carro estava entre outros dois veículos atingidos por aeronave
Carro estava entre outros dois veículos atingidos por aeronave Carro estava entre outros dois veículos atingidos por aeronave

Susto na vizinhança 

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A doméstica Raimunda da Cunha mora na rua Antônio Nascimento Moura conta que levou um susto. "Na hora eu estava em casa e peguei a mangueira para molhar a garagem por conta da fumaça."

Raimunda diz que estava deitada no sofá quando ouviu a explosão. "Quando olhei tava um fogo enorme. Quando vi o pessoal estava prestando pedindo socorro do lado de fora", diz ela, ainda abalada.

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A manicure Maria Lúcia da Silva estava descendo a rua com a filha para ir ao salão de beleza quando o avião bateu na casa. “Preciso voltar para casa e agradecer a Deus, porque eu e minha filha nascemos de novo”, diz.

Ela afirma que assim que o avião bateu, saiu correndo com a filha, que chorava. Quando virou a rua, ouviu a explosão.

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Ela e mais dezenas de moradores de ruas vizinhas estão, desde a hora do acidente, no Bar do Jair — que fica bem no início da rua, com visão de frente para onde o avião bateu.

A dona da casa que o avião colidiu, a aposentada Neusa Umile, 76 anos, também está no bar. “Foi um milagre eu ainda estar viva”, conta, conseguindo ainda sorrir.

Ela afirma que estava no andar de baixo da casa quando o avião bateu no andar de cima. “Meu armário embutido que está no andar de cima acabou tudo”, lamenta para a neta.

Na casa estavam ela e o marido, também aposentado, de 83 anos. Quando ouviu o barulho do impacto, os dois saíram correndo para o quintal, que fica no fundo da casa. “Na rua só tinha fogo e fumaça. Meu marido foi com a mangueirinha, mas se não fosse os bombeiros para chegar rápido a gente teria morrido.”

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