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Funcionários marcam ato contra 150 demissões em hospital de SP

Previsão de sindicato é de que pelo menos 300 pessoas compareçam ao protesto, no início da tarde da próxima quinta (3)

São Paulo|Aline Freitas e Laura Lourenço, da Agência Record

Ato ocorre às 12h da próxima quinta-feira (3)
Ato ocorre às 12h da próxima quinta-feira (3) Ato ocorre às 12h da próxima quinta-feira (3)

Funcionários do Hospital São Paulo, em conjunto com membros do SinSaudesp (Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado), vão realizar um protesto na próxima quinta-feira (3), por volta das 12h, para reivindicar as demissões de mais de 150 profissionais que trabalhavam no hospital.

A concentração do ato será na Praça Viva, que fica nas dependências do hospital. Posteriormente, os manifestantes pretendem caminhar até a entrada da unidade, localizada na rua Napoleão de Barros, número 715, na Vila Clementino, zona sul da capital.

As reivindicações incluem a recontratação de funcionários demitidos, seguridade de emprego para aqueles que ainda trabalham no local e falta de atendimento para os pacientes da unidade por conta da falta de profissionais.

De acordo com Jefferson Caproni, presidente do SinSaudesp, a previsão é de que pelo menos 300 pessoas compareçam ao protesto.

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Entre elas, os profissionais demitidos, funcionários do hospital e membros do Sintunifesp (Sindicatos dos Trabalhadores da Universidade Federal de São Paulo) e do Seesp (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo).

Jefferson informou ainda que o ato servirá de Assembleia para que uma greve pelas mesmas reivindicações possa ser organizada para ter início cinco dias após o ato.

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Hospital

O Hospital São Paulo afirma que as demissões fazem parte de um processo de reestruturação e que todos receberão os direitos trabalhistas. Veja a nota do hospital: 

É preciso ficar atento que o Pronto Socorro do HSP não fechou. Ele passou desde agosto do ano passado a receber casos mais complexos, conforme determina o sistema de saúde.O Hospital São Paulo esclarece que as demissões fazem parte da reestruturação que a unidade realiza neste momento. Desde o início da pandemia, o Hospital São Paulo buscou contratar profissionais de diversas especialidades para enfrentar a fase mais aguda da crise. Neste momento, estamos adequando as escalas de profissionais. O Hospital São Paulo reconhece o empenho de todos os colaboradores de seu quadro regular ou temporário, nesse esforço para salvar vidas. Todos irão receber os direitos trabalhistas. Mas a medida que a ocupação de leitos de Enfermaria e UTI vai decaindo e o orçamento sendo reformulado, é natural que a equipe seja adequada.

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A nova administração do Hospital São Paulo tem como premissa honrar o compromisso de atender com excelência os pacientes que procuram os nossos serviços. No ano de 2021, o Hospital São Paulo realizou mais de 673 mil consultas pelo SUS, 833 mil exames laboratoriais e 10 mil cirurgias. O compromisso de toda comunidade do Hospital São Paulo é continuar oferecendo serviços com qualidade e ética e colaborar na formação de médicos, enfermeiros e outros profissionais. Em razão da abertura da UPA próxima ao HSP (funcionando desde agosto de 2021), o PS foi referenciado, recebendo os casos mais complexos. Em algumas especialidades, como oftalmologia, o atendimento é por demanda espontânea. Pode ser uma informação, um agendamento de consulta, uma urgência ou uma emergência.

A UPA Vila Mariana tem capacidade para cerca de 18 mil atendimentos por mês e oferece serviços de clínica médica, cirurgia geral, pediatria, ortopedia, entre outros. A unidade conta com 386 funcionários. A UPA Vila Mariana oferece os serviços de odontologia, raio-X, eletrocardiografia, laboratório de exames e leitos de observação (adulto e infantil). Presta atendimento qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos de natureza clínica e a primeira intervenção para os casos de natureza cirúrgica e de trauma. No local, é possível estabilizar os pacientes e realizar a investigação diagnóstica inicial para definir a conduta necessária para cada caso. Também é possível manter o paciente em observação, por até 24 horas, para elucidação diagnóstica ou estabilização clínica.

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