O Grande Prêmio de São Paulo de F1 de 2022, realizado no último fim de semana, registrou impacto econômico de R$ 1,37 bilhão para São Paulo e atraiu um público de 235.617 pessoas ao autódromo. O cálculo dos impactos econômicos foi realizado pela FGV com informações da Secretaria Municipal de Turismo, por meio do Observatório do Turismo, da SPTuris (São Paulo Turismo).
O impacto econômico de R$ 1,37 bilhão (R$ 826,2 milhões diretos e R$ 545 milhões indiretos) aponta um crescimento real de 29,8% em relação a 2021, que foi de R$ 960 milhões. Essa movimentação econômica gerou R$ 206,4 milhões em impostos, em um aumento real de 30,4% na comparação com o evento anterior — a arrecadação de tributos em 2021 havia sido de R$ 143,8 milhões.
Os números foram comemorados pelo prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB). “Tivemos 15 mil empregos gerados, rede hoteleira lotada, excelente organização e muita emoção e diversão", afirma.
A atividade econômica realizada pelo GP São Paulo de F1 gera “ondas” (efeitos) que movimentam outros setores, o chamado efeito dominó. Os impactos diretos são os gastos efetivamente realizados pela organização do evento, pelos patrocinadores e pelo público. Os impactos indiretos correspondem à movimentação econômica gerada na cadeia produtiva da realização da Fórmula 1. O número de profissionais envolvidos no evento deste ano foi de 13.708, um crescimento 42,8% em relação a 2021, que contou com 9.598 pessoas.
A exposição de mídia da cidade de São Paulo com a realização do GP também registrou crescimento. Um dos benefícios mais importantes para um patrocinador na F1 e em qualquer esporte é a sua exposição, e em 2022 o evento gerou 448,6 milhões de dólares em retorno de mídia para a cidade, um recorde, de acordo com o Fórmula Money.