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Iphan pede pela paralisação das obras do Parque Augusta

Órgão considerou o potencial arqueológico do lugar, que pode abrigar "vestígios de populações indígenas anteriores ao domínio português"

São Paulo|Gabriel Croquer*, do R7

Prefeitura tinha previsão de entrega do parque para a metade de 2020
Prefeitura tinha previsão de entrega do parque para a metade de 2020 Prefeitura tinha previsão de entrega do parque para a metade de 2020

O Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pediu a paralisação das obras do futuro Parque Augusta, que fica na região central de São Paulo. Em ofício enviado nesta segunda-feira (6) à SVMA (Secretaria do Verde e Meio Ambiente), o órgão justificou o pedido pelo "grande potencial arqueológico" do terreno, que poderia abrigar vestígios de populações indígenas anteriores ao domínio português, dos primeiros habitantes da capital paulista e de edifícios do século XX.

No ofício, o órgão também solicitou a contratação de uma equipe de arqueologia para acompanhar o processo. O Iphan se reúne nesta terça-feira (7) com a secretaria para falar da questão e discutir o cronograma das obras. 

Consultada, a prefeitura informou que a SVMA já foi notificada e que está "tomando as providências pertinentes" junto ao instituto. Também ressaltou que todo o processo de construção do parque foi acompanhado e aprovado pelo Conpresp (Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). 

Entrega do parque

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O parque deve ser entregue à população na metade de 2020. Na primeira etapa da construção, estão previstas intervenções para o restauração do Portal (que fica em frente a Rua Caio Prado) e da Casa do Bosque, um remanescente de construções antigas no terreno

Leia mais: Projeto do Parque Augusta tem deck, cachorródromo e até redário

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O parque terá cinco entradas, sendo três abertas ao público na Rua Augusta e na Rua Caio Prado, com outras duas para serviço. Na etapa de manejo, estão previstas remoções de árvores mortas e com o estado ruim, outras serão retiradas de pontos específicos para transplante em outros locais do parque.

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Para descanso, estão previstas áreas com espreguiçadeiras e um redário. A parte de lazer também contempla um cachorródromo (de 450 metros quadrados), uma área de prática de slackline, equipamentos de ginástica para terceira idade e um playground, com brinquedos inclusivos

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Dentro do parque também serão instaladas 19 lixeiras e oito bebedouros, tanto do modelo comum como para cães, além de três bicicletários e sanitários públicos.

*Estagiário do R7, sob supervisão de Ana Vinhas

*Com informações da Agência Estado

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